Tema: "Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!"
1ª Leitura: Is 50, 4-7
1ª Leitura: Is 50, 4-7
2ª Leitura: Filip 2, 6-11
Evangelho: Mc 14,1–15,47
Mensagem:
Uma leitura do texto da Paixão segundo S. Marcos faz-nos salientar
alguns aspectos importantes: Jesus continua a ser manso e humilde,
consciente da sua missão, aceitando a vontade do Pai a quem se dirige de
forma carinhosa: «Abba!». É a resposta expressa à declaração que o Pai
fez após a sua humilhação do baptismo por João: «Tu és o meu Filho muito
amado!». Por outro lado, toda a sua humanidade aparece expressa no medo
que tem da morte e na sua angústia perante o que está para acontecer,
incluindo o facto de ser abandonado por todos. Jesus é um homem só!
A mesma mansidão e humildade expressa-se no silêncio perante as autoridades. Silêncio que vem desde o princípio do evangelho sobretudo em relação à sua messianidade. No entanto, é ele mesmo quem oferece ao sinédrio o motivo da acusação. Quando o sumo-sacerdote Lhe perguntou directamente se Ele era «o Messias, o Filho de Deus bendito» (Mc 14,61b), Jesus respondeu claramente: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso e vir sobre as nuvens do céu» (Mc 14,62).
A expressão «eu sou» é a tradução do nome de Deus YHWH («eu sou aquele
que sou» - Ex 3,14)… É a afirmação clara da dignidade divina de Jesus. A
referência ao «sentar-se à direita do Todo-poderoso» e ao «vir sobre as
nuvens» esclarece a dignidade divina de Jesus, que um dia aparecerá no
lugar de Deus, como juiz soberano da humanidade inteira. Daí a
indignação do sumo sacerdote, rasgando as vestes e condenando Jesus como
blasfemo.
Todo o relato culmina com a declaração do centurião que soa a profissão de fé: «Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!» Finalmente, após o início do Evangelho de Jesus Cristo Filho de Deus, surge na boca dum homem uma afirmação verdadeira acerca da pessoa de Jesus. Ele só pode ser entendido em toda a sua profundidade à luz da Cruz.
A mesma mansidão e humildade expressa-se no silêncio perante as autoridades. Silêncio que vem desde o princípio do evangelho sobretudo em relação à sua messianidade. No entanto, é ele mesmo quem oferece ao sinédrio o motivo da acusação. Quando o sumo-sacerdote Lhe perguntou directamente se Ele era «o Messias, o Filho de Deus bendito» (Mc 14,61b), Jesus respondeu claramente: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso e vir sobre as nuvens do céu» (Mc 14,62).
A entrada de Cristo em Jerusalém |
Todo o relato culmina com a declaração do centurião que soa a profissão de fé: «Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!» Finalmente, após o início do Evangelho de Jesus Cristo Filho de Deus, surge na boca dum homem uma afirmação verdadeira acerca da pessoa de Jesus. Ele só pode ser entendido em toda a sua profundidade à luz da Cruz.
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)
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