segunda-feira, 25 de julho de 2011

XVII Domingo do Tempo Comum - 24 de Julho

Tema: "O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo"

1ª Leitura:
1 Re 3, 5.7-12

2ª Leitura: Rom 8, 28-30

Evangelho: Mt 13, 44 – 52
"A Parábola do Tesouro Escondido" (1630) de Rembrandt
Pintura exposta no Museu de Belas Artes de Budapeste (Hungria)

Mensagem: 
Termina neste domingo o discurso em parábolas que preenche todo o capítulo 13 do evangelho segundo Mateus.

O ponto fundamental das duas primeiras parábolas não está no achado do tesouro ou da pérola, mas na decisão que tomam os dois protagonistas em vender tudo o que têm para comprar o que descobriram ou encontraram.

O sentido religioso destas duas parábolas só e pode captar em toda a sua profundidade se forem confrontadas com as sentenças evangélicas em que Jesus propõe um escolhe decisiva e radical perante o reino de Deus. Exemplo desta decisão é a dos discípulos que deixam tudo para seguir Jesus.

A terceira parábola retoma o tema da parábola do trigo e do joio. Serve-se da imagem da pesca no lago de Tiberíades em que eram usadas grandes redes de arrasto, puxadas por dois barcos, e que apanhavam toda a espécie de peixes. Ao chegarem à margem, os pescadores faziam a escolha dos peixes bons, que colocavam nas canastras, lançando fora os que não prestavam ou eram impuros perante a Lei. São dois tempos distintos: a pesca e a separação dos bons e dos maus. Para a comunidade dos discípulos, agora é o tempo da pesca ao largo, o tempo de lançar a rede do evangelho para apanhar a todos sem distinção. A separação final, o juízo, cabe somente a Deus. 

Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)

domingo, 17 de julho de 2011

XVI Domingo do Tempo Comum - 17 de Julho

Tema: "O Reino dos Céus é comparável a um homem que semeou boa semente no seu campo"

1ª Leitura: Sb 12, 13. 16-19

2ª Leitura: Rm 8, 26-27

Evangelho: Mt 13, 24 – 43

Mensagem:  
Continuamos a escutar neste domingo o discurso das parábolas em que é revelado progressivamente o mistério do Reino de Deus ou, na linguagem do evangelista Mateus, do Reino dos Céus. 

A parábola do trigo e do joio é uma das poucas, juntamente com a do semeador, que é oficialmente interpretada. A resposta que a parábola dá, pode ser resumida assim: a oposição é obra do adversário; bem e mal, crentes e incrédulos coexistem ao longo da história, que vai do primeiro anúncio ao juízo definitivo; no tempo intermédio não se podem antecipar o juízo e a separação reservados para o fim, e que são da competência do Senhor, único juiz; este é o tempo de crescimento e de actuação da palavra proclamada e acolhida, isto é, o tempo da missão, da paciente e perseverante espera. 

Também é fácil estabelecer os pontos de contacto entre as duas parábolas gémeas do grão de mostarda e do fermento. Os elementos narrativos estão dispostos de modo a dar realce ao contraste entre um início pequeno e insignificante e o momento final.

Mateus conclui as três parábolas com uma breve reflexão sobre o significado de falar em parábolas: trata-se da revelação do Reino aos crentes e o ocultar do projecto de Deus aos não crentes. 



Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)

domingo, 10 de julho de 2011

Profissão de Fé

No passado dia 23 de Junho, dia do Corpo de Deus, houve festa na nossa Paróquia. As crianças do 6º ano de catequese professaram solenemente a sua Fé!

A Profissão de Fé é a renovação das promessas do Baptismo, uma afirmação festiva da adesão a Jesus Cristo. Ao longo dos últimos anos, os pais destas crianças procuraram, com todo o empenho, educá-los na Fé, para que a Vida Nova recebida no Baptismo fosse defendida das tentações do pecado e crescesse de dia para dia.

Neste acto público e solene, que foi a Festa da Profissão de Fé, as crianças lembraram o seu Baptismo e, com responsabilidade pessoal, e em obediência ao Evangelho que foram conhecendo nos últimos anos da catequese, renunciaram ao pecado e professaram a sua Fé em Jesus Cristo, manifestando vontade de serem fiéis ao ideal de vida Cristã. 
  

XV Domingo do Tempo Comum - 10 de Julho

Tema: Parábola do Semeador

1ª Leitura: Is 55, 10 – 11

2ª Leitura: Rm 8, 18 – 23

Evangelho: Mt 13, 1 – 23

Mensagem:

Com o texto deste Domingo começa o discurso central do evangelho de Mateus, o discurso das parábolas, em que o evangelista reúne toda uma série de ensinamentos de Jesus acerca do mistério do Reino.

A cena de abertura apresenta Jesus que sai de casa, o lugar da instrução dos discípulos, para se sentar a instruir as multidões em parábolas, numa linguagem simbólica e enigmática.

A primeira parábola inspira-se na imagem bíblica que se liga à acção de Deus, carregada de esperança em situação de crise. Daí o acentuar da quantidade de sementes que é lançada às braçadas sem haver a preocupação de escolher o terreno.

O Evangelho culmina ao apresentar o ouvinte ideal: aquele que escuta e compreende a Palavra, isto é, põe-na em prática de forma activa e perseverante. Esta é a base para a apresentação das outras situações de inconstância e infidelidade, de perseverança por causa da tribulação e da perseguição que se exprime em insultos, calúnias, acusações e rejeições. Todas estas circunstâncias fazem parte do dia-a-dia da comunidade de cristãos para quem o evangelho de Mateus é dirigido.


Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dia da Comunidade Paroquial


A Comunidade Paroquial da Branca celebrou no passado dia 26 de Junho, domingo, o seu dia com a concentração dos fiéis das pequenas comunidades locais que compõem a paróquia, no pinhal da Sarraipa, no lugar de Casaldima.

O ritual da manhã começou com a celebração da Eucaristia por volta das 11h00, pelo pároco acolitado pelo diácono permanente, e a animação litúrgica esteve a cargo de um misto de coros paroquiais, com a participação activa do agrupamento de escuteiros local do CNE, e à qual assistiram muitos fiéis e crianças oriundos dos centros catequéticos de Albergaria-a-Nova, Fradelos, Soutelo e Igreja Matriz.

Seguiu-se o almoço no pinhal para quem o quis trazer consigo de casa .

A tarde foi preenchida, a partir das 14h30, com um vasto programa recreativo, no qual tomaram parte catequistas e crianças da catequese que animaram durante algumas horas todos os presentes.

Esta jornada de convívio tem tido sempre como cenário a natureza. Apesar do tempo abafado e quente, saldou-se por uma participação e adesão significativas. O encerramento aconteceu por volta das 17h00, como de costume.
 
 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima

No passado dia 10 de Junho decorreu a Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima, assinalando o primeiro centenário da aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos.

O tema da peregrinação foi "Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos adoro".

Nesta peregrinação participaram cerca de 40 crianças e 14 catequistas da nossa Paróquia.

A Eucaristia foi presidida pelo Sr. Bispo da nossa Diocese, D. António Francisco dos Santos que deixou algumas mensagens às crianças:

"Queremos construir um Portugal melhor a pensar em vós, a trabalhar convosco e a rezar convosco. Precisamos de olhar o futuro com verdade, com alegria e com esperança".

"Vós sois um espectáculo de oração. Viestes aqui reconhecer Jesus, presente na Eucaristia, como o maior tesouro, o maior e o melhor amigo".

"Vós sois o tesouro do Mundo, o tesouro de Portugal e da humanidade inteira! Jesus conta convosco para tornar este mundo melhor", concluiu D. António Marto.


terça-feira, 5 de julho de 2011

Leitores do Centro da Igreja - Julho

Festa do Compromisso e do Envio

A Festa Arciprestal do Compromisso e do Envio do 9º e 10º Ano de Catequese decorreu no dia 5 de Junho no Santuário de Nossa Senhora do Socorro.

O tema era: "Sereis Minhas Testemunhas".

Este encontro iniciou-se com o acolhimento às 10h e terminou com a Eucaristia às 17h presidida pelo Sr. Padre Dinis. Ao longo do dia decorreram momentos de reflexão, oração, partilha, amizade e convívio.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

XIV Domingo do Tempo Comum - 3 de Julho

Tema: Vinde a Mim, todos os que estais cansados

1ª Leitura: Zac 9, 9-10

2ª Leitura:  Rm 8, 9.11-13

Evangelho:  Mt 11,25-30

Mensagem: 
À chegada dos seus discípulos enviados em missão, Jesus reconhece publicamente e proclama em louvor e acção de graças porque o Pai, na sua livre iniciativa escolheu «os pequeninos» como destinatários da revelação. Estes pequeninos são opostos aos «sábios e inteligentes» que, por sua vez, na tradição profética são opostos aos humildes e pobres».

O jugo da vontade de Deus deixou de ser um jugo opressivo e duro, mas gera agora a paz gloriosa prometida aos humildes e mansos, garantia da salvação definitiva. O jugo de Jesus é suave e o seu fardo é leve, não porque não seja exigente mas porque tirou as incrustações legalistas. Fazer a vontade de Deus deixou de ser um cógido ou um sistema moral a interpretar e a seguir, mas seguir Jesus, o Filho, que a revela e realiza de modo definitivo e pleno.

Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)