sexta-feira, 29 de junho de 2012

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Festa em Louvor de S. Marcos - 2012

Hoje dão-se o início das Festividades em Louvor de S. Marcos, Evangelista, em Fradelos.

As celebrações serão nos seguintes horários:
  • Quinta-feira, 28 de junho, às 19 horas: Adoração ao Santíssimo Sacramento, seguida de Eucaristia;
  • Sexta-feira, 29 de junho, às 20 horas: Eucaristia;
  • Sábado, 30 de junho, às 20 horas: Eucaristia Vespertina;
  • Domingo, 1 de julho, às 16 horas: Eucaristia, seguida de Procissão.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Profissão de Fé 2012

No passado dia 7 de Junho, dia do Corpo de Deus, houve festa na nossa Paróquia. As crianças do 6º ano de catequese professaram solenemente a sua Fé! A Profissão de Fé é a renovação das promessas do Batismo, uma afirmação festiva da adesão a Jesus Cristo. Ao longo dos últimos anos, os pais destas crianças procuraram, com todo o empenho, educá-los na Fé, para que a Vida Nova recebida no Batismo fosse defendida das tentações do pecado e crescesse de dia para dia. Neste ato público e solene, que foi a Festa da Profissão de Fé, as crianças lembraram o seu Batismo e, com responsabilidade pessoal, e em obediência ao Evangelho que foram conhecendo nos últimos anos da catequese, renunciaram ao pecado e professaram a sua Fé em Jesus Cristo, manifestando vontade de serem fiéis ao ideal de vida Cristã.



terça-feira, 26 de junho de 2012

Crisma - 3 Junho 2012

No passado dia 3 de junho a Comunidade da Branca esteve em festa. Trinta e seis cristãos, confirmaram a sua fé, assumindo o compromisso de se manter firmes à doutrina de Jesus Cristo e tornando-se assim testemunhas mais conscientes do evangelho, através dos dons do Espírito Santo que receberam. Trata-se de um grupo de jovens e três ou quatro adultos que fizeram uma caminhada que se pretendeu profícua orientada pelo nosso pároco com a colaboração de dois catequistas. Depois de 10 anos de catequese e após um aprofundamento na sua formação, estes jovens quiseram receber o Sacramento do Santo Crisma que viveram de uma forma intensa. A caminhada desde janeiro, nem sempre foi fácil mas teve três momentos altos que envolveram profundamente o grupo: O retiro no santuário da Senhora do Socorro no dia 26 de Maio, o dia da reconciliação e a Vigília de Oração na Igreja Paroquial na véspera da sua festa. A eucaristia das onze horas foi solene e muito dignamente presidida pelo nosso Bispo D. António Francisco que nos honrou com a sua presença e ministrou o Sacramento pela Imposição das Mãos de Pastor na diocese de Aveiro. Também este, foi um momento muito alto para os crismandos de quem, o seu Bispo e a Igreja, muito esperam, estando-lhes destinada uma missão de apostolado e militância no Reino de Deus. É Cristo que nos lança o desafio - “Ide e sede minhas testemunhas”.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Primeira Comunhão - 13 Maio

No dia 13 de maio, 57 crianças da nossa paróquia receberam pela 1ª vez Jesus no seu coração. Crianças, pais e catequistas encontraram-se pelas 10h:30m na capela da Senhora das Dores de onde deram início à cerimónia da 1ª Comunhão, participando na procissão até à Igreja de S. Vicente da Branca. Durante a Eucaristia, as crianças participaram ativamente acompanhadas pelos pais e era visível a alegria das crianças. Na parte da tarde as crianças, pais, catequistas e restante comunidade cristã foi convidada a participar na Procissão do Santíssimo Sacramento. No final da procissão, as crianças receberam um diploma e uma pequena lembrança oferecida pela Irmandade do Santíssimo.
 
 
 

Missão Jubilar - Arciprestado de Albergaria

domingo, 24 de junho de 2012

Solenidade do Nascimento de S. João Batista - 24 de Junho

Tema: «Que virá a ser este menino?»

1ª Leitura: Is 49, 1-6

2ª Leitura: Act 13, 22-26

Evangelho: Lc 2, 57-60.80

"A atribuição do nome a S. João Batista" (1434-35) de Fra Angélico
Pintura exposta no Museu do Prado, Madrid
 Mensagem:
Conforme o anjo tinha anunciado a Zacarias, Isabel deu à luz um filho. Também os festejos tinham sido anunciados: «Terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento». Para o povo judeu a circuncisão feita no oitavo dia do nascimento era uma sinal da aliança concluída entre Yahweh e a nação. O cumprimento deste rito não era reservado aos sacerdotes pois até as mulheres, pelo menos numa época tardia, podiam circuncidar, mas o costume devia ser o de mandar vir o encarregado local.

No tempo de Jesus só no momento da circuncisão o menino recebia o nome. Pode ligar-se este uso ao facto de Deus ter mudado o nome de Abraão e de Sara com a declaração sobre a lei da circuncisão (Gn 17,5.15). Não era hábito dar ao filho o nome do pai, dado que os povos daquela zona, como muitos outros povo, diferenciavam as pessoas de um certo clã acrescentando o nome do pai (como Simão filho de Jonas; No caso de João, talvez a avançada idade do pai sugerisse um procedimento diferente.

O dar o nome à criança poderia caber tanto ao pai como à mãe. O Antigo Testamento está repleto de exemplos que atestam este costume. O facto de Isabel indicar «João» como nome da criança provocou certa objeção, talvez por ser hábito nessa altura escolher um nome que já existisse na família, o que não seria o caso de «João». Zacarias, mudo desde a aparição do anjo, pediu uma placa para confirmar: «João é o seu nome». Fica assim reconhecida a autoridade da mensagem divina. Já Deus, por meio do anjo, tinha dito a Zacarias qual seria nome do seu filho: João, que significa «Yahweh concede graça» (Yo-hānan).

Os momentos incompreensíveis que os vizinhos viveram, o facto de velhos terem um filho e tudo o que rodeou, causam admiração e um certo sentimento de algo mais profundo. Aquela criança era diferente das outras: Que virá a ser aquele menino? O que é que Deus quer dela? O texto termina laconicamente, não respondendo diretamente à questão, mas apontando para a sua manifestação a Israel.


Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação) 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Convocatória para a Missão Jubilar

Amados Irmãos e Irmãs,

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu e me enviou a anunciar a Boa Nova…e a proclamar um ano da graça da parte do Senhor”.

É com sentimentos de alegria e com a firme certeza de que este é o tempo por Deus sonhado para a Igreja de Aveiro que, ao celebrar o jubileu dos setenta e cinco anos da restauração da Diocese, vos anuncio e convoco para a Missão Jubilar. A Missão Jubilar vai decorrer de 21 de Outubro de 2012 a 11 de Dezembro de 2013, sob o lema: «Vive esta hora».

Com a Missão Jubilar buscamos a solidez da Fé, a alegria de ser Igreja e a abertura ao Mundo, para irmos ao encontro de todos os homens e mulheres do nosso tempo, nos mais variados lugares e tempos da vida, da cultura, do trabalho, da acção social, do convívio e do lazer.

Encontramos no anúncio evangélico das bem-aventuranças o fermento de uma Igreja renovada e o paradigma de uma Humanidade nova.

É com ânimo evangelizador que vamos dar visibilidade neste tempo de Missão Jubilar que é, também, Ano da Fé, ao que de melhor existe e se faz na nossa sociedade e na Igreja de Aveiro: uma Igreja fiel a Jesus Cristo, dócil ao Espírito Santo e atenta aos dinamismos renovadores do Concílio Vaticano II, de cujo início celebramos, também, o jubileu.

Somos chamados a ser mensageiros da alegria e rosto da esperança, no meio de crises e de dores, de privações e de ansiedades, de pobrezas e de medos, de sonhos e de projectos. Somos testemunhas felizes do amor de Deus e da comunhão da nossa fé, que nos fazem irmãos de toda a Humanidade.

Queridos Diocesanos (as):

Convoco-vos para a «Missão Jubilar», sabendo que é Jesus que vos envia. Como Ele mesmo nos prometeu. Ele está convosco.

Durante quatro anos preparámo-nos para a Missão Jubilar. Agora, é tempo de anunciar e viver com mais alegria a fé que professamos.

A hora é de mudança e de renovação, vivida de forma serena, profunda, partilhada e rezada. O esforço empreendido e a empreender é de todos e de cada um e os objectivos sonhados, as iniciativas decididas e as actividades propostas são de toda a Diocese e para toda a Diocese.

Confio a Nossa Senhora, Mãe de Deus e Mãe da Igreja, a nossa Missão Jubilar. E confio os sonhos, planos, compromissos e propósitos à protecção de Santa Joana Princesa, nossa Padroeira.

IGREJA DE AVEIRO, CONVOCO-TE PARA A MISSÃO: ESTA É A HORA DE DEUS. ESTA É A HORA DA IGREJA. ESTA É, TAMBÉM, A TUA HORA. VIVE ESTA HORA.

 
Aveiro, 15 de Junho de 2012,
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro

domingo, 17 de junho de 2012

XI Domingo do Tempo Comum - 17 de Junho

Tema: O Reino de Deus

1ª Leitura: Ez 17, 22-24

2ª Leitura: 2 Cor 5, 6-10

Evangelho: Mc 4, 26-34

Comentário
Este texto, que contém duas parábolas, é a parte final e a sequência da pequena secção de parábolas do evangelho de Marcos que começa com a parábola do semeador que saiu a semear (4,3-9) e, a seguir, com a sua explicação (4,13-20): a semente é a Palavra que é para ser escutada e dar fruto. Os discípulos, que ouvem a Palavra em particular, devem viver esta Palavra e anunciá-la: é o sentido da parábola da lâmpada que se segue (4,21-25).

Toda a atenção da primeira parábola está centrada no crescimento. O papel do homem é reduzido a lançar, a atirar a semente, isto é, a mensagem do Evangelho, para todo o lado. A partir daí, nada depende daquele que semeia: a terra produz por si… Mas o processo é lento e progressivo e não pode ser apressado. O Reino de Deus é uma iniciativa divina e, mesmo aceitando a colaboração humana, está sempre acima de qualquer tentativa humana de conduzir o curso da operação. O tempo da ceifa é uma referência ao juízo no fim de tudo (cf. Joel 4,13).

A segunda parábola parte da constatação do tamanho minúsculo da semente da mostarda (efetivamente a mais pequena na zona da Palestina), em relação à árvore que daí pode germinar (que poderia chegar à altura de 4 metros), para evidenciar a capacidade de crescimento do Reino de Deus apesar da humildade e simplicidade com que se apresenta.

A maior parte da pregação de Jesus às multidões era sob a forma de parábolas, numa linguagem simples que podia se entendida por todos. No entanto, Jesus tinha o cuidado de as explicar aos discípulos, em particular. Não porque os discípulos não percebessem a mensagem, mas porque esta, por vezes, era difícil de aceitar. De facto, como se pode aceitar que alguém se torne pequeno (semente) se torne grande aos olhos de Deus?
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação) 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Peregrinação à Polónia

A Paróquia da Branca está a organizar uma peregrinação à Polónia, a decorrer de 17 a 24 de agosto de 2012

Acompanhamento Espiritual:
Pe. Vasco Pedrinho & Diác. Luís Cardoso

Informações e Inscrições:
Cartório Paroquial (Pe. Vasco Pedrinho) 
Tlf. 234 541 151

Mais detalhes sobre a viagem: clique aqui.

domingo, 10 de junho de 2012

X Domingo do Tempo Comum - 10 de Junho

Tema: «Aquele que faz a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe»

1ª Leitura: Gen 3, 9-15

2ª Leitura: 2 Cor 4, 13-5.1

Evangelho: Mc 3, 20-35

Mensagem:
Quando Jesus começou o seu ministério, as multidões reagiram de maneira muito positiva, mas bem cedo começa a experimentar a oposição dos escribas e fariseus que chegam a conspirar com os herodianos sobre o modo de eliminar Jesus. No texto deste domingo Marcos apresenta-nos a opinião dos familiares e a dos escribas acerca da ação de Jesus. O texto termina com a apresentação da nova família de Jesus.

A atividade de Jesus e dos seus discípulos é tão intensa que nem conseguem alimentar-se. Todo este movimento de multidões em torno de Jesus provoca reações e boatos que chegam longe, aos ouvidos dos familiares. «Está fora de si!» – pensa muita gente e assim pensam os seus familiares que resolvem ir de Nazaré a Cafarnaum para deterem Jesus e o levarem para casa. É natural que se preocupem com a reputação da família e queiram evitar a vergonha de ter um membro louco a «fazer figuras tristes».

Enquanto os familiares de Jesus não chegam, Marcos intercala a opinião dos escribas de Jerusalém: «Ele tem Belzebu!»; «É pelo príncipe dos demónios que ele expulsa os demónios» e «Tem um espírito maligno». Tentam, desta forma, desacreditar Jesus perante o povo, fazendo crer que Jesus age pela força do demónio e não pela força de Deus. Começa, assim, a ação dos opositores de Jesus no sentido de o destruírem. Esta acusação poderia levar Jesus a ser julgado pelo Sinédrio.

Por meio de parábolas, Jesus mostra o ridículo desta acusação: Satanás a combater-se a si mesmo. Porém, a ação de Jesus mostra bem que ele tem poder sobre Satanás, isto é, já «amarrou o homem forte» para o poder combater e destruir. Por isso, qualquer pessoa pode reconhecer claramente na ação de Jesus o poder atuante de Deus sobre o mal. A não ser que negue a ver a evidência! Os escribas declararam que a obra de Deus era má e que a ação de Jesus era demoníaca, fechando-se assim à sua ajuda e recusando a salvação que Deus oferece aos homens por meio do seu Filho.

Para quem se recusa a aceitar a evidência de Deus na sua vida, atribuindo ao demónio o que é divino («Tem um espírito maligno»), Deus não tem lugar, isto é, não há espaço para o perdão que Deus oferece, simplesmente porque este perdão é recusado: «Não tem perdão para a eternidade, mas é réu de pecado eterno».

Quando os familiares de Jesus chegam, ficam do lado de fora… Dentro, ao redor de Jesus, há uma multidão de gente… «Quem são minha mãe e meus irmãos?». Parece uma pergunta pouco respeitosa para com os familiares. Porém, Jesus não quer excluir a sua mãe e os seus irmãos (familiares) mas estabelecer um conceito de família que inclua todos os que cumprem a vontade de Deus. Durante a sua vida pública, os seus familiares não creram nele. Após a ressurreição, o seu «irmão» Tiago tornou-se o responsável da comunidade de Jerusalém. Tinha-se criado uma nova relação de familiaridade. A partir de agora, os únicos laços familiares que verdadeiramente são importantes têm que passar forçosamente pela relação com Deus: «Aquele que faz a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe».
James Tissot (1886-94). Pintura exposta no Museu Brooklyn, Nova Yorque

 Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pai Nosso

As crianças do 2º ano de catequese ao longo do ano foram descobrindo como o amor de Deus é maravilhoso. Por isso Lhe chamamos “Pai”.

O catecismo chama-se «Ensina-nos a rezar». Jesus ensinou-nos a oração mais bela que existe. As catequistas realizaram o seguinte trabalho que foi apresentado numa das sessões de catequese às crianças do centro da igreja.

  

Para visualizar a apresentação em tamanho maior, clique aqui.

 2º Ano de Catequese da Igreja

Festa do Pai Nosso


No passado dia 27 de maio, na Eucaristia das 11h, na Igreja Matriz, celebrou-se a Festa do Pai Nosso, com os 45 meninos e meninas da catequese de toda a paróquia.

As crianças de todos os centros de catequese tiveram uma participação de forma ativa na Eucaristia, desempenhando com aprumo, as várias tarefas que lhes foi possível delegar.

No final receberam um diploma com o Pai Nosso.
 
 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Domingo da Santíssima Trindade - 3 de Junho

"Santíssima Trindade" (1620s) de Hendrick van Balen
Pintura exposta em Sint Jacobskerk, (Antuérpia)

 Tema: «Foi-me dado todo o poder no Céu e sobre a Terra»

1ª Leitura: Deut 4, 32-44.39-40

2ª Leitura: Rom 8, 14-17

Evangelho: Mt. 28,16-20



Mensagem:
Estamos no final do Evangelho de Mateus, após a ressurreição. O grupo dos onze (sem Judas Iscariotes) acolhe o convite do anjo e a ordem de Jesus para se dirigirem à Galileia a fim de O verem. É na «Galileia dos gentios», onde tinha ressoado o primeiro anúncio do reino dos céus para o povo que «vivia nas trevas e na sombra da morte», que os discípulos vão ter um contacto com Jesus Ressuscitado e receber o encargo de continuar a missão de Jesus, com a sua autoridade e a garantia da sua presença.

O encontro vai decorrer num monte que em Mateus é sempre símbolo de revelação e de salvação. Agora os discípulos reconhecem Jesus como seu Senhor, numa atitude de humilde adoração. Mas a fé pascal não está isenta daquela dúvida que acompanha a fé histórica da comunidade. Só a presença e a palavra de Jesus faz superar a dúvida e amadurecer a fé dos discípulos. Jesus ressuscitado aproxima-se dos discípulos, prostrados em terra, como já tinha feito no monte da transfiguração, e dirige-lhes a palavra.

A primeira palavra é uma solene declaração sobre a Sua senhoria já plenamente estabelecida: «Foi-me dado todo o poder no Céu e sobre a Terra». Mediante a ressurreição, Jesus é constituído no pleno exercício do seu poder e, como o próprio Deus seu Pai, pode ser proclamado «Senhor do céu e da terra».

A segunda palavra é uma ordem dada aos discípulos: «Ide, fazei discípulos de todos as nações…». O anúncio do Reino deixa de ser apenas dirigido «às ovelhas perdidas da casa de Israel», excluindo os pagãos e samaritanos. A nova missão, inaugurada com a Páscoa, consiste em fazer todos os povos discípulos do Senhor. Esta pertença a Jesus ressuscitado, que define o estatuto do discípulo, realiza-se mediante o sinal sacramental e o pleno acolhimento do seu ensinamento.

A fórmula trinitária: «em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo», única vez que surge em todo o Novo Testamento, reflete um amadurecimento na reflexão teológica da comunidade e um uso ritual da segunda metade do séc. I. O Pai é o novo rosto de Deus revelado por Jesus aos discípulos: tal como a identidade profunda de Jesus e conhecida pelo Pai que a revela aos «pequeninos». O Espírito Santo é o poder benéfico e salvador de Deus revelado nos gestos e palavras da missão histórica de Jesus.

A segunda condição do discípulo é a observância integral de tudo o que Jesus ordenou, isto é, a revelação da vontade de Deus, centrada no mandamento do amor, vértice e cumprimento da lei e dos profetas.

A última palavra de Jesus é uma promessa que vale como garantia de encorajamento e confiança: «Eu estou convosco todos o dia até à consumação dos séculos». No início do evangelho, aquele que vai nascer é o cumprimento da promessa salvífica de Deus concentrada no nome do descendente davídico: o «Emanuel», «Deus connosco». Jesus ressuscitado, agora reconhecido como o Filho de Deus, com todo o poder divino, garante a sua presença («todos os dias») definitiva («até à consumação dos séculos»). Ele é, de facto, o Deus connosco. A eficácia de missão dos discípulos e a autoridade do seu ensinamento fundamentam-se nesta promessa de Jesus. A fidelidade e perseverança daqueles que pertencem a Jesus mediante o batismo e a obediência ao evangelho derivam desta garantia final de presença do Senhor ressuscitado.

Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)