domingo, 30 de outubro de 2011

A Alegria de Crer

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10º Ano de Catequese de Fradelos

Mordomia da Festa de S. Vicente - 2012

  • Paulo Sérgio Lopes Assunção – Côche
  • Manuel Alberto – Fradelos
  • Albano Esteves – Soutelo
  • José Augusto Rodrigues Gomes – Estrada
  • Sérgio Manuel Fontoura Pereira – Casaldima
  • Manuel Augusto Católico Branco – Côche
  • Sérgio Miguel Martins Costa – Escusa
  • João Almeida – Soutelo
  • Manuel Gonçalves – Souto
  • Ricardo Manuel da Costa Pinho – Outeirinho

sábado, 29 de outubro de 2011

XXXI Domingo do Tempo Comum - 30 de Outubro

Tema: "Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado"

1ª Leitura: Mal 1, 14b-2, 2b. 8-10

2ª Leitura: 1 Tes 2, 7b-9.13

Evangelho: Mt 23,1-12

Mensagem:
Entre os discípulos de Jesus, a relação é de irmãos e a máxima dignidade é o serviço: quanto mais serviço prestado, maior dignidade; quanto maior for a dignidade, maior é o serviço pedido. Aquele que se eleva ou se orgulha a si mesmo será humilhado por Deus, e aquele que se humilha diante dele será exaltado.



 Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro  (adaptação)

domingo, 23 de outubro de 2011

XXX Domingo do Tempo Comum - 23 de Outubro

Tema: Amarás ao Senhor, teu Deus, e ao teu próximo como a ti mesmo

1ª Leitura:  Ex 22,20-26

2ª Leitura:  1 Tes 1,5c-10

Evangelho: Mt 22, 33-40


Mensagem:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Entende-se a pergunta feita a Jesus, uma armadilha para tentar desacreditá-lo. Aparentemente, Jesus limita-se a citar dois textos do Antigo Testamento: o Shemá (Dt 6,5) que todo o judeu recita pelo menos ao acordar e ao deitar: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente» e o Lv 19,18: «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo». Porém, a novidade total está em aproximar de tal forma um do outro que os torna inseparáveis. Mais ainda: «Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas», isto é, a revelação da vontade de Deus. Neste duplo mandamento do amor a vontade de Deus, testemunhada pela lei e pelos profetas tem a sua máxima e completa expressão.

Este princípio dá sentido e unidade a toda a revelação bíblica no seu aspecto normativo. Por isso, Mateus refere a acusação de Jesus aos fariseus, pois eles são escrupulosos em observar prescrições minuciosas da lei, esquecendo o fundamental: a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23,23; 15,6).

Toda a revelação histórica da vontade de Deus encontra a sua consistência e unidade no amor íntegro a ele como único Senhor e no amor activo e desinteressado para com o próximo. A perfeição dos discípulos consiste em reproduzir neste estilo de amor a sua relação filial para com o Pai que está nos céus (Mt 5,43.48).

 Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro  (adaptação)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Somos um Grupo com Jesus

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7º Ano de Catequese de Albergaria-a-Nova

domingo, 16 de outubro de 2011

XXIX Domingo do Tempo Comum - 16 de Outubro

Tema: "Restituí, pois, o que é de César a César, e o que é de Deus a Deus"

1ª Leitura: Is 45, 1.4-6

2ª Leitura: 1 Tes 1, 1-5

Evangelho: Mt 22,15-21



Mensagem:

A questão do tributo ao imperador envolve um aspecto político e um aspecto religioso. O pagamento do tributo que cada judeu devia pagar é um sinal de submissão ao poder estrangeiro. Mas isto implica um problema religioso porque o imperador de Roma é um rei pagão que, considerando-se a si mesmo divino, reivindica uma forma de reconhecimento e de culto que aos olhos dos judeus é idolátrico e perverso. A recusa da dominação romana, sendo geral, era levada ao extremo pelos revolucionários fanáticos chamados zelotes que optavam pela luta armada, em estilo de guerrilha, e continuamente organizavam investidas contra os cobradores de impostos e cometiam assassínios políticos.

A pergunta posta a Jesus revela os escrúpulos religiosos dos fariseus mas, a mesmo tempo, revela a sua intenção, juntamente com os herodianos, de envolver Jesus na questão pró ou contra o poder romano de ocupação. O próprio evangelista alerta o leitor: os seus interlocutores «queriam apanhá-lo em falta na palavra», isto é, queriam comprometê-lo de qualquer maneira. Se fosse a favor do tributo, era acusado de colaboracionista e de ir contra o Deus de Israel, Yahweh; se fosse contra o tributo, era acusado de revolucionário, inimigo do império romano.

Jesus escapa à armadilha que lhe estendem fazendo-lhes uma outra pergunta sobre um facto que parece banal mas que na sua evidência não consente sofismas ideológicos. Para isso, Jesus pede que lhe mostrem uma moeda do tributo, o que significa que ele não tem nenhuma. Perante o denário de prata, unidade do sistema monetário romano, com o qual se paga o tributo ao imperador, ele pergunta: «De quem é esta imagem e a inscrição?».

A conclusão que Jesus tira parece óbvia. Os herodianos estavam de acordo na escolha pragmática de pagar as taxas ao imperador. Mas, por isso mesmo, eram olhados como colaboracionistas. Os fariseus estavam de acordo em reconhecer o princípio de fidelidade a Deus, único Senhor. Mas os zelotes, em nome deste princípio pregavam a necessidade de recusar o tributo e de combater o poder romano.

A originalidade de Jesus está em conjugar a escolha pragmática de pagar as taxas a César com a opção religiosa da fidelidade a Deus. O que pertence a César está bem definido: o denário, símbolo do poder político e administrativo, que tem a «imagem» de César. O que pertence a Deus pode ser determinado a partir do conceito de Deus que todo o Evangelho oferece tendo como pano de fundo a tradição bíblica. «Escuta, Israel, o Senhor é o nosso Deus, o Senhor é único…» (Dt 6,4-5; Mt 22,37). A íntegra e total entrega a Deus, único Senhor, não admite compromissos e partilha com qualquer outro «senhor» ou poder concorrente. O ser humano, na medida em que é «imagem e semelhança» de Deus (Gn 1,26-27), só a Deus pertence e, por isso, deve ser restituído a Deus.

"Tributo a César" (1635) de Bernardo Strozzi
Pintura exposta no Museu das Belas Artes, Budapeste


 Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro   

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ano Pastoral 2011-2012

Veja a mensagem de D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro, para toda a Diocese de Aveiro, no início de mais um Ano Pastoral. Este ano 2011-2012 será inteiramente centrado na Família.

sábado, 8 de outubro de 2011

Somos os Novos Amigos de Jesus



No dia 03 de Outubro de 2011 fomos à catequese pela 1ª vez.

Na catequese conhecemos as nossas catequistas, os novos amigos e recebemos o nosso catecismo que se chama “JESUS GOSTA DE MIM”.

Agora sabemos que JESUS gosta muito de nós e que é nosso amigo. Nós, o 1º ano de catequese do centro, também vamos aprender a gostar de JESUS.

Somos os novos amigos de Jesus. Queremos conhecê-Lo, e por isso estamos na catequese.

1º Ano de Catequese do Centro


XXVIII Domingo do Tempo Comum - 9 de Outubro

Tema: "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos."

1ª Leitura
: Is 25, 6-10a

2ª Leitura:
Flp 4, 12-14, 19-20;

Evangelho: Mt 22, 1-14


Mensagem:

Jesus dirige-se uma vez mais aos responsáveis do judaísmo com uma parábola polémica na linha da anterior em que os vinhateiros ultrajaram e mataram os servos enviados e, por fim, o filho do dono da vinha. Esta imagem de violência vai encontrar eco na nova parábola: um grupo de convidados não só rejeita o convite do rei, mas ultraja e mata os servos. Tendo em conta a simetria das situações, somos tentados a identificar os servos enviados pelo rei, como na parábola anterior, com os profetas que em nome de Deus fazem a proposta de salvação – banquete nupcial – ao povo de Israel.

A imagem do banquete era, na cultura da época, entendido como lugar do encontro, de comunhão. Era também uma maneira de confirmar a categoria social de cada família pela categoria dos convidados. Por outro lado, ser convidado por uma pessoa muito importante era considerado uma grande honra. O convite feito por um rei era irrecusável, sob pena de se tornar uma ofensa bastante grave. No caso da nossa parábola, já não se trata de mera recusa mas de guerra aberta com a morte dos servos.

Um elemento decisivo para a interpretação da parábola proposta por Mateus é a reacção do rei indignado: «Mandando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e incendiou a sua cidade». É fácil reconhecer aqui uma clara referência à destruição da cidade de Jerusalém no ano 70 d.C.. Tendo isto em conta, devemos ver nos servos enviados pelo rei não uma referência aos profetas mas aos missionários cristãos que, efectivamente, foram rejeitados, perseguidos e mortos.

Sempre nesta linha, o terceiro envio dos servos, depois da punição dos primeiros convidados, refere-se á missão junto dos pagãos. Estes tomam o lugar dos judeus que, com a sua recusa, se demonstraram indignos do banquete nucpial. Na nova missão, o objectivo é reunir todos aqueles que se encontram, maus e bons, desde que aceitem o convite.

Mas os novos convocados pela nova missão cristã não podem ter ilusões. Se na comunidade actual existem agora «maus e bons», não será assim no final pois o juízo de separação será feito. Por isso, Mateus actualizou a parábola original, completando-a com a sequência final da inspecção do rei à sala do banquete em que encontra um convidado sem a veste nupcial, pelo que é posto fora. O sentido do traje nupcial exigido para o banquete das núpcias do «Cordeiro» é a coerência entre fé e vida, entre palavras e obras, isto é, uma fidelidade activa. Não basta dizer sim ao chamamento: é necessário estar em condições de poder ser escolhido.


Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

XXVII Domingo do Tempo Comum - 2 de Outubro

Tema: Parábola dos Vinhateiros

1ª Leitura
: Is 5, 1-7

2ª Leitura:
Flp 4, 6-9

Evangelho: Mt 21, 33-43

Mensagem:

"A Morte do Herdeiro" (1894) de J. J. Tissot
Pintura exposta no Brooklyn Museumv (Nova York)
Os interlocutores de Jesus continuam a ser os mesmos do domingo passado: príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo, no fundo os representantes do culto e do povo.

A parábola apresentada neste Domingo parte duma imagem bem conhecida dos ouvintes de Jesus e dos leitores de Mateus. O dado inicial da vinha plantada com todo o cuidado e atenção foi transcrito com a linguagem tomada literalmente do canto da vinha do profeta Isaías (5,1-7). A mudança está em quem trabalha na vinha. Não é o proprietário, como em Isaías, mas vinhateiros a quem o proprietário a alugou, esperando receber a percentagem habitual da colheita, conforme foi, naturalmente acordado.

Facilmente nos apercebemos que estamos perante uma alegoria que apresenta a história da salvação. A vinha representa Israel, o Povo de Deus. O proprietário é Deus. Os vinhateiros são os chefes religiosos, que deviam cuidar da vinha e fazer com que ela produzisse frutos. Os servos enviados são os profetas antes e depois do exílio da Babilónia a quem os chefes, a maior parte das vezes, perseguiram, apedrejaram e mataram. O Filho lançado fora da vinha (fora da muralhas de Jerusalém) e morto é Jesus. De facto, Jesus está a contar esta parábola a poucos dias da sua morte que já tinha sido decidida precisamente pelos seus ouvintes.

Quem ouve uma história destas vai passando da perplexidade à fúria em relação à atitude tomada pelos vinhateiros. Não bastou negarem-se a dar aquilo com que se comprometeram como, de maneira arrogante e criminosa, se arvoraram em donos da vinha. «Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?». A resposta dada pelos ouvintes de Jesus: «Fará morrer miseravelmente aqueles malvados e dará a vinha a outros vinhateiros que lhe entregarão os frutos na altura devida», serve de mote para Jesus se dirigir directamente a eles. Por detrás da morte miserável dos «vinhateiros» está a tomada e destruição da cidade de Jerusalém, no ano 70, que causou uma enorme carnificina.

Uma outra conclusão da parábola parte do Salmo 118,22 que se refere ao Messias e ao templo: o filho, rejeitado e morto é como a pedra rejeitada pelos construtores mas posta por Deus como pedra angular e de alicerce da nova construção. Os novos vinhateiros são apresentados como um «povo» contraposto ao primeiro que foi infiel. Este povo não se identifica simplemente com os pagãos convertidos mas é todo o povo messiânico, com hebreus e pagãos, fundado sobre a pedra angular que é Cristo ressuscitado. Os frutos do Reino de Deus podem ser identificados com a «justiça» que os discípulos devem procurar como valor prioritário: uma justiça que consiste na realização perseverante da vontade do Pai.



Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro