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terça-feira, 19 de abril de 2011

Sábado Santo


Sepultamento” de Szymon Czechowicz (1689–1775) 
– pintura exposta no Museu Nacional de Cracóvia
Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe, está a Igreja.

Este dia é consagrado especialmente a honrar a sepultura de Nosso Senhor. É um dia de meditação e silêncio que faz encerrar o tempo Quaresmal para dar início à celebração da Páscoa.

No sábado à noite celebra-se a Vigília Pascal, a principal celebração do Ano Litúrgico. Nesta celebração, os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35), devem manter acesas as lâmpadas como os que aguardam o Senhor, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar à sua mesa.

Algumas das cerimónias da Vigília Pascal são: a bênção do fogo novo; a bênção do Círio Pascal; e a bênção da Água Baptismal.

Tocam os sinos porque Cristo ressuscitou. Aleluia!

Sexta-feira Santa


Stabat Mater”  de Sorokin (1821-1892)
 
A Sexta-Feira Santa é o dia em que se celebra e contempla a paixão e morte de Jesus Cristo. Por isso, é o único dia em que não se celebra a Eucaristia.

Este dia apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz é o trono de onde Jesus exerce a sua realeza, ela é erguida sobre o mundo e apresenta-se como sinal de esperança, sendo o símbolo do amor de Deus, que entrega o seu filho para salvação da Humanidade.

Ainda que neste dia não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração da Quinta-feira Santa, expressamos a nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo o seu corpo entregue por nós.

Quinta-feira Santa

A quinta-feira santa é o último dia da Quaresma e o primeiro dia do Tríduo Pascal. A celebração deste dia relembra a última ceia de Jesus Cristo com os seus discípulos e comemora, também, a instituição do Santíssimo Sacramento e do sacerdócio católico.

Nessa noite memorável, em que Jesus foi entregue, Ele quis que os seus discípulos se reunissem e se recordassem dele, abençoando o pão e o vinho: "Fazei isto em memória de Mim" (Lc 22,19), entregando o seu Corpo e o seu Sangue como alimento, e instituindo, desta forma, a Eucaristia.

Para além disso, e nessa mesma noite, o mesmo Senhor Jesus dá-nos um testemunho exemplar de humildade e da vocação ao serviço do mundo e da Igreja, quando decide lavar os pés dos Apóstolos.

"Daqui a pouco não me vereis mais; porém, mais um pouco, e tornareis a ver-me” (Jo 16, 16). Jesus despede-se, assim, dos seus discípulos, anunciando a sua morte e ressurreição.
A última Ceia” de Juan de Juanes (1523-1579) – pintura exposta no Museu do Prado, Madrid