segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Festas da Catequese 2011-2012

  • FESTA DO ACOLHIMENTO (1º Ano): 23 de Outubro de 2011
  • FESTA DAS BEM-AVENTURANÇAS (7ºAno): 29 de Janeiro de 2012
  • FESTA DA VIDA (8º Ano): 12 de Fevereiro de 2012
  • BAPTISMO (crianças da Primeira Comunhão): 7 de Abril, Vigília Pascal
  • FESTA DA PALAVRA (4º Ano): 29 de Abril de 2012
  • PRIMEIRA COMUNHÃO (3º Ano): 13 de Maio de 2012 
  • FESTA DAS FAMÍLIAS - DIOCESE: 20 de Maio de 2012
  • FESTA DO PAI-NOSSO (2º Ano): 27 de Maio de 2012
  • CRISMA: 3 de Junho de 2012
  • FESTA DA PROFISSÃO DE FÉ (6º Ano): 7 de Junho 2012 (Corpo de Deus) 
  • FESTA DO COMPROMISSO E FESTA DO ENVIO: 10 de Junho de 2012 (em Albergaria, a partir das 9h00)
  • FESTA GERAL DA CATEQUESE E DA COMUNIDADE: 17 de Junho de 2012
IMPORTANTE:
  • O início da preparação próxima para a recepção do sacramento da Confirmação (ou Crisma), será no dia 13 de Janeiro. 
  • A participação das crianças da nossa Paróquia na Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima, fica a aguardar informações acerca da sua realização, uma vez que no próximo ano o dia 10 de Junho, é um Domingo.

domingo, 28 de agosto de 2011

XXII Domingo do Tempo Comum - 28 de Agosto

Tema: "Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me."

1ª Leitura: Jer 20,7-9

2ª Leitura: Rom 12,1-2

Evangelho: Mt 16,21-27


Mensagem:
O Homem vale na medida em que estiver disposto a enfrentar a dor por amor a Deus. A vida na face da Terra está cheia de dificuldades e sofrimentos; se os abraçarmos com amor, eles virão acompanhados de uma suave alegria, nobilitarão nossos corações e nos prepararão para o Céu; se, pelo contrário, nos deixarmos arrastar pelas paixões, nossa alma insatisfeita e degradada terá encetado as vias do inferno.

Portanto, em união com Nosso Senhor Jesus Cristo, abracemos decididamente a nossa cruz e sigamos o Divino Mestre rumo à glória da eternidade, onde não haverá sequer sombra de padecimento, mas só a felicidade total e imperecível: "Per crucem ad lucem"!

Nos períodos de provações, refugiemo-nos junto ao Santíssimo Sacramento, e recorramos a Nossa Senhora, invocando-A por meio da recitação do Rosário, confiantes em que, finda a noite escura, renascerá com maior esplendor o sol da consolação espiritual

Fonte: Revista Arautos do Evangelho, Agosto/2011, n. 116

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

XXI Domingo do Tempo Comum - 21 de Agosto

Tema: "Sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja"

1ª Leitura: Is 22, 19-23

2ª Leitura: Rom 11, 33-36

Evangelho:
Mt 16, 13-20

S. Pedro - Catedral de Almudena, Madrid
Mensagem:
"E vós, quem dizeis que Eu sou?" Em nome de todos, com impulso e determinação, foi Pedro que tomou a palavra: "Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo". Solene profissão de fé que, desde então, a Igreja continua a repetir. No dia de hoje, também nós queremos proclamar com íntima convicção: sim, Jesus, Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo! Fazemo-lo com a consciência de que Cristo é o verdadeiro tesouro, pelo qual vale a pena sacrificar tudo; Ele é o amigo que nunca nos abandona, porque conhece as expectativas mais íntimas do nosso coração. Jesus é o Filho de Deus vivo, o Messias prometido, que veio à terra para oferecer à humanidade a salvação e para satisfazer a sede de vida e de amor que habita em cada ser humano. Que grande seria a vantagem para a humanidade, se acolhesse este anúncio que traz consigo a alegria e a paz!

"Tu és Cristo, Filho de Deus vivo". A esta profissão de fé da parte de Pedro, Jesus responde: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno nada poderão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus". É a primeira vez que Jesus fala da Igreja, cuja missão é a realização do grandioso desígnio de Deus, de reunir, em Cristo, toda a humanidade, numa única família. A missão de Pedro e dos seus sucessores é, precisamente, a de servir esta unidade da única Igreja de Deus, formada por judeus e pagãos de todos os povos; o seu ministério indispensável consiste em fazer com que ela nunca se identifique nem com uma única nação, nem com uma só cultura, mas que seja a Igreja de todos os povos, para tornar presente no meio dos homens ─ marcados por inúmeras divisões e contrastes ─ a paz de Deus e a força renovadora do Seu amor. Por conseguinte, servir a unidade interior que provém da paz de Deus, a unidade de quantos, em Jesus Cristo, se tornaram irmãos e irmãs: eis a missão especial do Papa, Bispo de Roma e sucessor de Pedro.

Fonte: Comentário ao Evangelho feito pelo Papa Bento XVI em 24 de Agosto de 2008 

"Cristo entrega as chaves a Pedro" (1481-1482) de Pietro Perugino
Fresco (pormenor) da Capela Sistina, Vaticano


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Assunção de Nossa Senhora


"Assunção da Virgem" (1774) de Martin Knoller
Pintura exposta no Museu do Louvre, Paris

A 15 de Agosto celebra-se a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, declarada como dogma da Igreja Católica em 1950. O dogma da Assunção define como verdade que a Mãe de Deus, no fim de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial.

Esta festividade lembra como a Mãe de Jesus Cristo recebeu a recompensa de suas obras, dos seus sofrimentos e virtudes. Não tendo o pecado penetrado nunca na sua alma puríssima, era conveniente que o seu corpo, isento de toda mancha e do qual o Verbo se dignou encarnar, não chegasse a sofrer a corrupção do túmulo. Ela, que durante a vida terrestre desempenhou um papel único e singular, com o dia da gloriosa Assunção começou a ocupar um lugar no céu que a distingue e glorifica.

Apesar da declaração do dogma da Assunção de Nossa Senhora ser contemporâneo e o mais recente dos dogmas marianos, a devoção popular pela Assunção de Maria em corpo e alma aos Céus encontrou suas primeiras manifestações nos primeiros anos do Cristianismo. Padres da Igreja e teólogos expuseram com grande clareza, ao longo dos séculos, o significado da Assunção e sua profunda conexão com as demais verdades já reveladas, muito contribuindo na progressiva divulgação deste privilégio da Virgem Maria. A esses testemunhos litúrgicos e teológicos cabe acrescentar numerosas expressões da piedade popular, entre elas a dedicação de um dos mistérios do Rosário a essa verdade.

Tal consenso eclesial é apontado pelo Papa Pio XII, no dia 1º de Novembro de 1950, numa cerimónia solene na Basílica de S. Pedro, como argumento fundamental para a proclamação dogmática da Assunção. A verdade desta glorificação única e completa da Santíssima Virgem foi declarada, ex cathedra, com as seguintes palavras definitórias:

"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus omnipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".
"Assunção da Virgem Maria" (1600) de Annibale Carracci
Pintura da Igreja Santa Maria del Popolo, Roma

 

domingo, 14 de agosto de 2011

XX Domingo do Tempo Comum - 14 de Agosto

Tema: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel"

1ª Leitura: Is 56, 1.6-7

2ª Leitura: Rom 11, 13-15.29-32

Evangelho: Mt 15, 21 – 28

Mensagem:
Na linha da tradição, muitos cristãos consideravam o povo de Israel como a estirpe eleita e santa, único herdeiro da salvação de Deus. Outros mostravam alguma abertura, admitindo que os israelitas eram os primeiros destinatários da salvação, mas não os únicos. A vida pública de Jesus desenrolou-se praticamente em território judaico e a sua missão quase se limitou «às ovelhas perdidas da casa de Israel». Mas há alguns gestos da parte de Jesus que são um prelúdio e anúncio do universalismo da salvação. É neste ambiente que Mateus nos refere o episódio da mulher Cananeia.

O evangelista Mateus foi colher este episódio ao evangelho de Marcos e apresenta-o duma forma mais dramatizada, apresentando Jesus numa atitude tão dura que até os discípulos intervêm para se verem livres daquela mulher que, por seu lado, não desanima.

Desde o não ligar coisa alguma, o apresentar a supremacia do povo de Israel, até ao insulto, chamando «cadela» à mulher que implora a cura da filha, de tudo isto se serve Jesus para provar a fé daquela mulher que ele mesmo acaba por reconhecer, numa frase jamais dirigida a um membro do povo Israel: «Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas». A cura da filha obtida por meio da fé humilde e constante da mulher pagã é um sinal antecipador da nova via, aberta também aos pagãos, para aceder à mesa dos filhos e fazer parte de pleno direito da casa de Israel.


"Cristo e a mulher Cananeia" (1500) de Juan De Flandes. Pintura exposta no Palácio Real de Madrid, Espanha
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

XIX Domingo do Tempo Comum - 7 de Agosto

Tema: "Coragem! Sou Eu! Não temais!"

1ª Leitura: 1 Reis 19,9a.11-13a

2ª Leitura:
Rom 9,1-5

Evangelho:
Mt 14, 22 –33
"Caminhando sobre a água" (1888) de Ivan Aivazovsky
Mensagem: Olhando para o evangelho deste Domingo, tal como ele se nos apresenta, facilmente verificamos que se trata duma espécie de catequese sobre o estatuto do discípulo convidado a confiar totalmente no seu Senhor mesmo em situações que põem em crise a sua adesão de fé. Só no final a comunidade dos discípulos, educada na sua fé por meio das provas, faz a profissão de fé em Jesus: «Tu és verdadeiramente Filho de Deus!».

Jesus vem da sua experiência de oração solitária sobre o monte. Caminha sobre o mar, tal como o Deus criador e senhor do universo e salvador do povo no Êxodo. Jesus é o Senhor que controla as forças ameaçadoras – o vento e as ondas agitadas – mas é também o salvador que socorre a sua comunidade no meio das provas. Neste contexto, as palavras de Jesus («Sou eu, não temais!») adquirem uma ressonância religiosa específica: é o convite à confiança dos crentes, fundada na presença e poder salvífico do Senhor, aquele que se revelou como «Eu sou», o Deus do Êxodo. 

 Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

XVIII Domingo do Tempo Comum - 31 de Julho

Tema: Multiplicação dos pães e dos peixes

1ª Leitura: Is 55, 1-3

2ª Leitura: Rom 8, 35.37-39

Evangelho:
Mt 14, 13 –21

Mensagem: No episódio da multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus é apresentado a curar e a alimentar o povo no deserto. É a compaixão que move Jesus a acolher a multidão, apesar da sua tentativa de afastamento da mesma, e a alimentá-la. Não se trata dum vago sentimento de comoção, mas duma emoção profunda e visceral.

O diálogo com os discípulos, que se apresentam como «homens de pouca fé», apresentando as dificuldades do lugar deserto e do pouco alimento disponível (cinco pães e dois peixes) para tanta gente, vem salientar a iniciativa gratuita e generosa de Jesus que quer envolver nela os seus discípulos: «Dai-lhes vós de comer!».

Assim, sobre a figura de Jesus, que acolhe e alimenta uma multidão numerosa no deserto, projecta-se a imagem do profeta ideal esperado para o fim dos tempos.

"Milagre dos Pães e dos Peixes" (1620) de Giovanni Lanfranco
Pintura exposta na Galeria Nacional da Irlanda, Dublin
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)