terça-feira, 31 de janeiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

IV Domingo do Tempo Comum - 29 de Janeiro

Tema: "Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações"

1ª Leitura: Deut 18,15-20

2ª Leitura: 1 Cor 7,32-35

Evangelho: Mc 1,21-28

Mensagem: Jesus, com os quatro discípulos que tinha chamado, entrou em Cafarnaum. Conforme o seu hábito de judeu piedoso, vai à sinagoga em dia de sábado para a oração comunitária e a escuta da Palavra de Deus. Qualquer um pode ser escolhido para ler e comentar as leituras, muitas vezes dando preferência a quem está pela primeira vez. Jesus é convidado...

Jesus não se limita a referir os comentários, tantas vezes repetidos, que os escribas iam fazendo. Ele ensinava, fazendo um comentário diferente e dando nova perspetiva aos textos da Escritura, o que causou a admiração dos presentes. «Ele ensinava com autoridade e não como os escribas».

A presença dum homem com um espírito impuro é paradigmática. Jesus vem libertar o homem do pecado. Mas também o mal físico e a doença pertencem à esfera do pecado, das coisas não queridas por Deus. Deus e espírito impuro são antagónicos. Onde entra Deus, o mal reconhece-O e reage necessariamente pois quer continuar a sua ação em paz. Até Jesus falar não tinha havido qualquer reação da parte do espírito impuro. Agora sente-se incomodado: «Que (há) entre tu e nós, Jesus Nazareno? Vieste para arruinar-nos?».

Jesus não perde tempo com grandes gestos ou palavras, como os exorcistas do seu tempo. Simplesmente ordena: «Cala-te e sai dele», e é obedecido. Este sinal de luta com o mal vem confirmar o ensino de Jesus, é o selo que Ele coloca na sua Palavra para a confirmar. Ensina com uma autoridade a que até o mal está submetido.

O Reino de Deus, anunciado por Jesus como próximo, já está em ação. 
 
  

Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro  (adaptação) 

domingo, 22 de janeiro de 2012

III Domingo do Tempo Comum - 22 de Janeiro

Tema: "Arrependei-vos e crede no Evangelho"

1ª Leitura: Jon 3, 1-5.10

2ª Leitura:
1 Cor 7, 29-31

Evangelho: Mc 1, 14-20.

Mensagem: 
O Reino de Deus está próximo. Esta é a grande Boa Nova que pertence a Deus, o Evangelho de Deus que se identifica com a Boa Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus (Mc 1,1).

«O tempo está realizado». A espera terminou, as promessas realizaram-se; é a última etapa da história da salvação, a última fase da realização do projecto de Deus; é o fim dos tempos; chegou a plenitude dos tempos; o momento presente está cheio da presença de Deus que salva.

Há duas condições para entrar neste processo do Reino: Arrepender-se e acreditar.

A segunda parte apresenta-nos, em dois momentos paralelos, o chamamento de dois grupos de irmãos que irão constituir o núcleo forte do grupo dos apóstolos. A iniciativa é de Jesus: a vida cristã não é tanto uma escolha nossa como uma resposta ao seu chamamento. O apelo de Cristo tem uma nota de urgência: é o momento favorável, não há tempo a perder.

O apelo de Jesus exige uma separação radical: deixar as riquezas (Mc 10,21), abandonar o caminho do domínio e do poder (Mc 9,35), pôr de parte aquela ideia de Deus que construímos para defesa dos nossos privilégios (Mc 7,8-13), viver na lógica da cruz (Mc 8,34) até reconhecer no rosto desfigurado dum homem crucificado a verdadeira imagem do Deus sem figura (Mc 15,39).

Jesus é um mestre diferente. Não quer que os discípulos O procurem para serem ensinados, mas pessoas que, respondendo imediatamente ao chamamento num desapego total às coisas e aos afectos, caminhem com Ele, partilhando as suas escolhas de vida.

O chamamento feito por Jesus a segui-lo aparece como exigindo uma resposta imediata e total. Só a Deus, e não aos homens, se deve seguir cegamente.

"Chamamento dos primeiros discípulos" (1481) de Domenico Ghirlandaio
Fresco da Capela Sistina, Vaticano
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro  (adaptação)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Leitores do Centro da Igreja - Janeiro

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Advento: convite e oferta de Deus

Quase e ao longo de todo este período de catequese, vimos seguindo temas do nosso livro. Passamos ao longo de cada lição, vamos na número três, e temos uma longa base de dados, que nos obriga a meditar sobre cada tema e figuras, que nelas aparecem.

Falamos e aprofundamos, além dos textos bíblicos, também as imagens “Figuras”, que nos ajudam a dialogar, a viver e a crescer em Jesus Cristo, em Igreja, a celebrar a fé, e a comprometer-se no amor (Mt 4, 1-11). Atuamos e comprometemo-nos a viver, celebrar, amar e a acreditar (Lc 4, 18–19).

Projeto: na história da salvação e projeto de vida caminhando pouco a pouco, sempre de acordo com a palavra de Deus (Êxodo 2, 15–22; 3, 9–11; 4, 18) celebramos e atuamos no Advento e Natal, o amor acima de tudo, só assim se percebe o mandamento de Jesus “amai os vossos inimigos ” (Mt 5, 44 ; Lc 6, 27–35 ). Falamos e aprofundamos as obras de misericórdia – Obras de amor … Amai–vos uns aos outros como eu vos amei.

Por fim, nestas quatro semanas e seguintes, aprofundamos sobre o Advento, tempo de conversão e alegria, esperando assim a vinda do menino Jesus. Iniciamos então o Advento, com o termine do ano litúrgico, a festa de Jesus Cristo, Rei do Universo. Jesus porém, alerta – nos de que o seu poder sobre o mundo vai muito além da nossa visão frequentemente tão superficial e mesquinha.

Iniciamos então um novo ano Litúrgico com o Advento; eis o tempo de preparação para a celebração do Natal: A grande festa de solidariedade e da comunhão, como o caminho da alegria e da paz, o povo que vivia nas trevas deu uma grande luz ; Deus visitou o seu povo (Is 56: 1-2).

Esta é a verdadeira Boa Nova que nós Cristãos recebemos de Deus e temos a obrigação de partilhar com todos, sempre e em todos os lugares. "Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura" (Mc 16, 15). O Advento é antes demais um convite de Deus, uma oportunidade única de conversão. O Senhor Deus deseja entrar nas nossas vidas e dar–nos novas razões para viver: “Eu estou à tua porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei e cearei com eles” (Ap. 3, 20).

O convite e a oferta não poderiam ser mais claros. Contudo o grande desafio está na resposta que devo, e só pode ser dada por cada um de nós. Mas quais são os caminhos do Senhor? Onde e como nos podemos preparar? Jesus falou–nos da beleza e do encontro com o Pai. Foi isto mesmo que logo no início da sua vida aqui na terra repetiu aos pais: (“Não sabeis que devo ocupar-me com as coisas do meu Pai?”).

Sim, Jesus fez da sua vida uma verdadeira experiência de encontro com Deus. Nesse encontro, Jesus sentiu plenitude da comunhão e o dinamismo para toda a missão: “Assim como o Pai me tem amor, eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor” (Jo 15, 9). Se vivermos tudo isto, estamos prontos a recebe-lo no Natal “vinde Senhor Jesus”.

Votos de um Santo e Feliz Natal e um próspero Ano de 2012, com a melhor bênção do menino Deus, votos sinceros do grupo de catequese de Soutelo, do nono ano. Este trabalho, foi até agora, ao longo de todos os nossos encontros semanais preparado por todos, discutido e elaborado pelo responsável do grupo.

O catequista, Jorge Rodrigues
9º Ano de Catequese de Soutelo

domingo, 15 de janeiro de 2012

II Domingo do Tempo Comum - 15 de Janeiro

Tema: "Vinde e Vede"

1ª Leitura: 1 Sam 3, 3b-10.19

2ª Leitura:
1 Cor 6,13c-15a.17-20

Evangelho: Jo 1,35-42

Mensagem:

Na linha duma sucessão de dias de apresentação de Jesus, o evangelista João mostra-nos a figura de João Baptista que está a terminar a sua missão. Ele estava de novo ali, parado, enquanto Jesus passava. Jesus já tinha iniciado o seu caminho, a sua missão.

João fixou o olhar em Jesus. O verbo emblépein, traduzido aqui por fixar o olhar, significa ver dentro, captar o íntimo da pessoa. Aquele Jesus que passa é percebido e apresentado como o Cordeiro de Deus.

No dia anterior, João tinha identificado Jesus como o «Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (cf. Jo 1,29). Na mente do evangelista Jesus é o novo Cordeiro pascal cujo sacrifício libertará do pecado e da morte (Jo 19,14); é o Servo do Senhor que, como cordeiro levado ao matadouro, tomou sobre si os pecados de muitos e sofreu pelos culpados (Is 53,7.12); é o novo Isaac, o filho bem amado do Pai, o cordeiro de substituição (cf. Gn 22,1-18) que se oferece espontaneamente por amor.
"Jesus chama André e Pedro" (1673) de Michel Corneille    
Pintura exposta no Museu de Belas Artes, Renne (França)

É o testemunho de João que incita os dois discípulos a seguirem Jesus. «Que procurais?» é a primeira palavra de Jesus no Evangelho de S. João. Eles andavam à procura de algo que pensavam encontrar em João Baptista e que agora procuram em Jesus. Chamam-lhe Rabbi («mestre»), um título comum dado a qualquer mestre daquele tempo, porque esperam aprender alguma coisa com ele.

«Vinde e vede» é a nova palavra de Jesus como resposta à pergunta: «Onde moras?».

Para conhecer o íntimo de Jesus é necessário morar, permanecer com Ele. Onde Jesus vive devem viver também os seus discípulos intimamente unidos a Ele (cf. Jo 14,2). Este contacto pessoal com Jesus é de grande importância na vida dos dois discípulos, que só assim são capazes de intuir que Jesus é o Messias e assim o anunciarem.

A hora décima não parece ser apenas uma recordação forte do impacto que aquele primeiro encontro teve nos dois discípulos, particularmente em João evangelista. A hora décima é a hora da plenitude, do aperfeiçoamento. Jesus é a plenitude. Quem procura, encontrará nele a resposta plena à sua procura; encontrará Jesus como a plenitude da revelação, como o único revelador. Eles permaneceram com ele aquele dia, isto é, a partir daquele dia ficaram com Jesus.

André, a partir da experiência pessoal com Jesus, tem necessidade de a comunicar a outros. Por isso, leva o seu irmão Simão a Jesus.

Agora é Jesus quem fixa o olhar, penetra no íntimo de Simão, para colher a sua identidade e dar-lhe o nome (Pedro) que define a sua missão. Jesus indica que este discípulo será a pedra, o fundamento sólido da nova comunidade.

Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro  (adaptação)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Epifania do Senhor - 6/1 a 8/1

Ao vê-Lo, abriram os cofres.


«Ouvido o rei, puseram-se a caminho.
E eis que a estrela que tinham visto no Oriente
seguia à sua frente
e parou sobre o lugar onde estava o Menino.
Ao ver a estrela, sentiram grande alegria».


A adoração que os Magos fazem no presépio, oferecendo ouro, incenso e mirra, simboliza o mundo pagão que reconhece Naquele Menino o Messias prometido. Os Magos “fazem-se ao caminho”, ao passo que Herodes nem se levanta da cadeira do poder.  Os Magos procuram a verdade, Herodes procura maneira de a matar.

Como família cristã, estamos apostados em fazer caminho, na busca e na descoberta da novidade e de sentido.
Precisamos de nos recriar, como família, para combater a rotina e a monotonia dos dias que passam.
Como o poeta, sabemos que “o caminho faz-se ao andar”. Então: andemos!

Na construção do presépio…
Colocamos no nosso presépio a ESTRELA: porque queremos estar atentos aos sinais que nos levam a encontrar Jesus.



Acompanhe aqui todas as nossas publicações sobre a Caminhada de Advento-Natal 2011/12.

Fonte: "Família, Esperança e Dom!", Caminhada de Advento-Natal 2011/2012, Vigararia da Educação Cristã, Diocese de Aveiro

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Jesus dou-Vos o meu Coração

(clique na imagem para ampliar)

2º Ano de Catequese de Albergaria-a-Nova

domingo, 1 de janeiro de 2012

Santa Maria Mãe de Deus - 1/1

Maria guardava tudo no seu coração!


«Todos os que ouviram se admiraram do que lhes diziam
os pastores».


O evangelista Lucas relata-nos que, depois do Anjo do Senhor anunciar aos pastores que Jesus ia nascer, estes foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura.

A humildade dos pastores permitiu-lhes compreender os mistérios de Deus feito Homem. É com esta humildade que somos desafiados, hoje, como família, a colocarmo-nos ao serviço uns dos outros. A exemplo dos pastores e de Santa Maria, como família cristã, saibamos adorar o Deus Menino e dar testemunho Dele com a nossa vida.

Na construção do presépio…
Colocamos no nosso presépio a TERRA, porque é sinal da humildade que aprendemos com os pastores.


Acompanhe aqui todas as nossas publicações sobre a Caminhada de Advento-Natal 2011/12.

Fonte: "Família, Esperança e Dom!", Caminhada de Advento-Natal 2011/2012, Vigararia da Educação Cristã, Diocese de Aveiro


Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus - 1 de Janeiro

Tema: "Glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido"

1ª Leitura: Num 6, 22-27

2ª Leitura: Gal 4, 4-7

Evangelho: Lc 2, 16-21



Mensagem:
O nascimento de Jesus foi de tal maneira pobre que só podia ser anunciado e entendido por aqueles que estavam excluídos da sociedade, como eram os pastores. Começa aqui uma história de aceitação e rejeição que se vai prolongar por toda a vida de Jesus. Os pobres e rejeitados são os únicos que compreendem a felicidade profunda como dom divino. É por isso que os pastores foram escolhidos como testemunhas e arautos dum nascimento que nada tinha de especial segundo o pensamento da época. Vejamos o seu comportamento.

Maria conservava estas coisas, meditando-as no seu coração, isto é, está recolhida e concentrada em si mesma para penetrar mais a fundo no significado dos acontecimentos em que se encontrou envolvida e das palavras dos pastores sobre o menino. Maria torna-se, assim, símbolo e modelo da comunidade cristã que, em atitude sapiencial e contemplativa procura assimilar interiormente o mistério do Verbo incarnado. Podemos observar que a experiência cristã, neste texto, é expressa por poucos verbos que estão relacionados entre si: escutar, obedecer, encontrar, ver, testemunhal, louvar.

O texto encerra com o rito da circuncisão, como qualquer judeu, e a imposição do nome. Mas não é o pai quem escolhe e dá o nome, como fez Zacarias em relação a João. O nome foi escolhido por Deus, o Pai Altíssimo, na linha dos grandes protagonistas da História da Salvação a quem Deus confere o nome a indicar a função e o destino. Jesus, Yeshua, significa «Yahweh salva». Jesus, Filho de Deus, é o Salvador, mais: Ele é a Salvação, como logo a seguir Simeão irá reconhecer.

"Adoração dos Pastores" de Domenico Feti
Pintura exposta no Museu Hermitage, São Petersburgo (Rússia)


Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro  (adaptação)