domingo, 27 de novembro de 2011

Jesus Cristo é o Senhor...


6º Ano de Catequese de Fradelos

1ª Semana do Advento - 27/11 a 3/12

Estai alerta; Vigiai.
Não sabeis a hora nem o momento…

«Vigiai, portanto,
visto que não sabeis quando virá o dono da casa:
se à tarde, se à meia-noite,
se ao cantar do galo, se de manhãzinha;
não se dê o caso que, vindo inesperadamente,
vos encontre a dormir».


A Família de Nazaré baseia-se e funda-se na rocha firme do amor. É aí que começa o presépio.

Vigiai, vigiai, vigiai! Maria e José apresentam-se-nos como exemplo perfeito para a família dos nossos dias, uma família em constante vigilância, confiante em Deus e fazendo do Amor o alicerce das suas vidas.(...) A nossa missão é estarmos atentos para O reconhecer quando Ele nos bater à porta. Precisamos de estar alerta aos sinais do amor, no seio da nossa família, para sermos verdadeira “igreja doméstica”.

Na construção do Presépio...
Colocamos no nosso presépio a CASA ou a CABANA, porque é a base do presépio, tal como o Amor é a base da família que vigia.


Acompanhe aqui todas as nossas publicações sobre a Caminhada de Advento-Natal 2011/12.

Fonte: "Família, Esperança e Dom!", Caminhada de Advento-Natal 2011/2012, Vigararia da Educação Cristã, Diocese de Aveiro


1º Domingo do Advento - 27 de Novembro

Tema: Vigiai!

1ª Leitura: Is 63, 16b-17. 19b; 64, 2b-7

2ª Leitura: 1 Cor 1, 3-9

Evangelho: Mc 13, 33-37

Mensagem:
Este texto surge como conclusão do discurso escatológico que parte do anúncio da destruição do Templo, cujo acontecimento pode ser previsto, para o anúncio da manifestação do Filho do Homem que não pode ser previsto.

O apelo final, facilmente identificado pela insistência, é à vigilância. Mas o que significa «vigiar»? A palavra grega (agrypnéo - vigiar) indica alguém que pernoita no campo, atento a qualquer ruído para não ser colhido de surpresa, a dormir. Não é por acaso que o mesmo apelo à vigilância dos discípulos se encontra na boca de Jesus no Getsémani.

Mais do que fazer cálculos e previsões sobre o fim, há que empregar o tempo de hoje a realizar o que foi a cada um inteiramente confiado («deu autoridade e a cada um a sua tarefa»).



Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro  (adaptação)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo


Tema: O Senhor é meu pastor: nada me faltará

1ª Leitura: Ez 34,11-12.15-17

2ª Leitura: 1 Cor 15,20-26.28

Evangelho: Mt 25,31-46


Mensagem:

O texto deste domingo apresenta o quadro grandioso do Filho do Homem que facilmente identificamos com a pessoa de Jesus. Ele vem como juiz divino e com todo o poder real anunciado já no livro de Daniel (7,14). Por isso, senta-se no trono como Rei e senhor de todos os povos.

Aquilo que vulgarmente chamamos «Juízo final» de facto apresenta-se mais como a proclamação duma sentença que mais não é do que a constatação da atitude que cada um teve durante a vida. Por isso, logo à partida, todos são separados uns dos outros: benditos para um lado e malditos para o outro, colhendo a imagem na vida pastoril. Em noites mais frias o pastor separa as ovelhas dos cabritos, pois as ovelhas, com a sua lã mais espessa, pode estar ao frio, enquanto é necessário resguardar os cabritos que não têm protecção natural.

Os primeiros, chamados «benditos de meu Pai», são convidados a entrar na posse do reino para eles preparado pela iniciativa soberana e gratuita de Deus. Estes benditos do Pai recebem em herança o reino porque partilharam o destino e a condição do Filho. Os outros são chamados «malditos» e não têm lugar no reino.

A salvação é sempre um dom de Deus concedido àqueles que a aceitam. A condenação é um produto humano, isto é, a consequência natural da não aceitação da salvação oferecida por Deus. É na vida do dia-a-dia que cada um, pela sua forma de viver consigo mesmo, com os outros e com Deus, vai aceitando ou rejeitando aquilo que Deus vai oferecendo para ser vivido em plenitude um dia.

O Rei apresenta-se como aquele que teve fome e sede, peregrino e sem roupa, doente e prisioneiro. O juiz glorioso, a quem os interlocutores chamam «Senhor» tinha o rosto do indigente, do indefeso e do necessitado.

O confronto decisivo entre os homens e Filho do Homem não acontece com gestos extraordinários e heróicos mas na simplicidade dos encontros humanos, com os gestos mais simples.

No evangelho de Mateus há uma insistência no amor para com o próximo e na realização na vontade do Pai. Ora, a vontade do Pai, revelada e realizada por Jesus, resume-se no amor gratuito e activo para com os pobres, doentes e necessitados. No entanto, o critério decisivo para a salvação ou ruína não está simplesmente na prática do amor para com os necessitados. A novidade evangélica está na identificação que Jesus faz com estes: «Sempre que (não) fizestes a um destes (meus irmãos) mais pequeninos (não) o fizestes a mim».



"Juízo Final" (1432-35) de Fra Angelico
Pintura exposta no Museu de S. Marcos, Florença
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro  (adaptação)


domingo, 13 de novembro de 2011

XXXIII Domingo do Tempo Comum - 13 de Novembro

Tema: "Foste fiel em coisas de pouca monta [...]; entra no gozo do teu Senhor"

1ª Leitura: Prov 31, 10-13.19-20.30-31

2ª Leitura: 1 Tess 5, 1-6

Evangelho: Mt 25, 1-13

 

Mensagem:

«Tenho sempre o Senhor diante dos meus olhos, está à minha direita e jamais vacilarei» (Sl 15,8). Porque uma coisa que Jesus me pede é que me apoie n'Ele, que confie apenas n'Ele, que me abandone a Ele sem reservas. [...] Não devemos tentar controlar as acções de Deus. Não devemos contar as etapas da viagem que Ele nos quer fazer empreender. Mesmo que me sinta como um barco à deriva, devo dar-me inteiramente a Ele.

Quando isso parece difícil, lembra-te de que não somos chamados a ter êxito, mas a ser fiéis. A fidelidade é importante, mesmo nas pequenas coisas, não pela coisa em si mesma, o que seria a preocupação de um espírito mesquinho, mas pela grande coisa que é a vontade de Deus. Dizia Santo Agostinho: «As pequenas coisas permanecem pequenas, mas ser fiel nas pequenas coisas é uma grande coisa. Nosso Senhor não é o mesmo num pobre e num rico que nos visita?»

Fonte: Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997) 

 

domingo, 6 de novembro de 2011

XXXII Domingo do Tempo Comum - 6 de Novembro

Tema: Parábola das Virgens Loucas e Prudentes
1ª Leitura: Sab 6, 12-16

2ª Leitura: 1 Tess 4, 13-18

Evangelho: Mt 25,1-13

Mensagem:

O ensinamento da parábola das “virgens loucas e prudentes” desloca o centro de preocupações dos discípulos e, neles, o de todos os que se preocupam com o futuro. Mais do que saber quando e como acontece, importa estar preparado e vigilante, saber agir a tempo, tomar providências adequadas, alimentar a chama da esperança, aguentar os desafios da “noite” que parece interminável, manter-se activo e interveniente, ir ao encontro da “notícia” que pode surpreender-nos. Eis que chega Aquele por quem ansiamos. Está aí, não o vedes?
Os sinais de que se reveste são acessíveis… e surge o cortejo da bondade e paciência de tantos, a disponibilidade e beneficência de muitos, o despojamento voluntário de si e dos bens de alguns, a crescente sensibilidade social pelo que a todos diz respeito. Mas, os contra-sinais também são visíveis e interpelantes: a dormência e apatia, o frenesim de sorver o presente fugaz, o adiamento da resposta às questões existenciais que a consciência coloca, o ziguezague de quem faz opções “a la carte”, o culto da aparência de circunstância., a supremacia do económico sobre o social e consequente crise de valores que deixam perceber o desnorteio de quem devia ter um rumo certo e um ideal comum mobilizador.

Os sinais apontam e, por vezes, contêm a realidade. Como a semente em relação à árvore. A plenitude acontecerá no encontro do noivo que vem e da humanidade que vai, na comunhão da oferta divina com o desejo humano, na festa do amor, tão expressivamente simbolizada no cerimonial judaico das núpcias, no rito do casamento civil, no ritual do matrimónio cristão. De facto, o sinal por excelência do reino de Deus tem a ver com o amor conjugal hetero-sexual, com a sabedoria do coração, com a vigilância prudente, com a espera atenta e paciente, sobretudo nas noites de tempestade relacional, com o perdão reconciliador, com a aceitação inteligente do noivo – Jesus ressuscitado - que chega e quer abençoar todos os esforços generosos. A abundância do azeite e a intensidade da luz manifestam a exuberância da festa a que estamos chamados no futuro e se realiza, agora, de modo sacramental na Eucaristia dominical.

Fonte: reflexão/comentário realizado pelo Pe. Georgino Rocha (adaptação)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

De Novo Juntos com Jesus

Assim como Pedro, Tiago e João, nós também te dizemos...
...Mestre como é bom estarmos aqui.

Quero estar sempre contigo
Oh Jesus meu doce bem
És o meu melhor amigo
Conta comigo também.

(clique na imagem para ampliar)

2º Ano de Catequese de Soutelo