segunda-feira, 30 de abril de 2012
O que é Vocação?
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domingo, 29 de abril de 2012
IV Domingo de Páscoa - 29 de Abril
Tema: "Eu sou o bom pastor"
1ª Leitura: Act 4, 8-12
1ª Leitura: Act 4, 8-12
2ª Leitura: I Jo 3, 1-2
Evangelho: Jo 10, 11-18
Mensagem:
A alegoria do pastor e do rebanho tem como pano de fundo o momento que Jesus está a viver, juntamente com os seus discípulos: a Última Ceia na véspera da sua morte: «Sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora de partir deste mundo… tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim».
Os chefes do povo (rei, dirigentes, sacerdotes, etc.) de Israel foram, ao longo da história, «maus pastores» porque não ensinaram o povo e, em vez de o conduzirem para Deus e para a vida, guiaram-no para outros deuses e para caminhos de morte e de desgraça; por isso, o próprio Deus irá conduzir o seu povo e pôr à sua frente um «Bom Pastor». Para a comunidade cristã este anúncio profético concretiza-se na pessoa de Jesus, o Bom Pastor.
O verdadeiro pastor, diz Jesus, é aquele que se interessa unicamente em fazer com que as ovelhas tenham vida, estando disposto a própria vida por essas ovelhas que ama.
Nenhum pastor ou empregado é obrigado a dar a vida pelas ovelhas, mesmo que sejam suas. Jesus oferece voluntariamente a sua vida pelos seus, numa atitude de cumprimento assumido e amoroso da vontade do Pai que, por isso mesmo, o ama. É o Bom Pastor que dá a sua vida pelas ovelhas.
sábado, 28 de abril de 2012
49ª Semana das Vocações 2012
Oração pelas Vocações
Senhor da messe e pastor do rebanho,
faz ressoar em nossos ouvidos
o teu forte e suave convite: “Vem e segue-Me”!
Derrama sobre nós o teu Espírito:
que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho
e generosidade para seguir a tua voz.
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades para a missão.
Ensina a nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade dos nossos bispos,
padres e ministros.
Dá perseverança aos nossos seminaristas.
Desperta o coração dos nossos jovens
para o ministério pastoral na tua Igreja.
Senhor da messe e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço do teu povo.
Maria, Mãe da Igreja,
modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder “sim”.
o teu forte e suave convite: “Vem e segue-Me”!
Derrama sobre nós o teu Espírito:
que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho
e generosidade para seguir a tua voz.
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades para a missão.
Ensina a nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade dos nossos bispos,
padres e ministros.
Dá perseverança aos nossos seminaristas.
Desperta o coração dos nossos jovens
para o ministério pastoral na tua Igreja.
Senhor da messe e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço do teu povo.
Maria, Mãe da Igreja,
modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder “sim”.
Ámen.
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Mensagem
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Vocações: Dom do Amor de Deus
Decorre esta semana (22 a 29 de abril), a 49ª Semana Nacional de Oração pelas
Vocações cujo tema deste ano é "Vocações: Dom do amor de Deus".
"A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor.
Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno.
Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus.
Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da ação dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente.
Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia.
Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia, Jesus Cristo chama-nos à perfeição do amor do Pai."
Propomos que reflita sobre os excertos da mensagem do Papa Bento XVI para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações:
"A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor.
Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno.
Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus.
Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da ação dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente.
Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia.
Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia, Jesus Cristo chama-nos à perfeição do amor do Pai."
Papa Bento XVI
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Bom Pastor
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Catequese
domingo, 22 de abril de 2012
III Domingo de Páscoa - 22 de Abril
Tema: "Vós sois testemunhas disto"
1ª Leitura: Act 3, 13-15.17-19
1ª Leitura: Act 3, 13-15.17-19
2ª Leitura: I Jo 2, 1-5a
Evangelho: Lc 24, 35-48
"Ceia de Emaús" (1606) de Carvaggio Pintura exposta na Pinacoteca de Brera (Milão, Itália) |
Mensagem:
Os discípulos que iam a caminho de Emaús tinham reconhecido Jesus que se deu a conhecer ao partir o pão, isto é, na Eucaristia. É esta experiência que agora querem partilhar com os outros discípulos.
O evangelista Lucas descreve-nos o encontro de Jesus com o grupo, apontando para alguns aspectos fundamentais.
Jesus apresenta-se e, tal como no evangelho de S. João, comunica a Paz. E também aqui surge o espanto e a dúvida, mas Jesus dá-se a conhecer. É interessante notar que os sinais do reconhecimento não é o rosto mas as mãos e os pés. A ressurreição não apagou os sinais da morte, ou seja, da entrega total e amorosa que o Filho de Deus fez de Si mesmo por todos os homens.
Os cristãos para quem Lucas escreve são de cultura grega que considerava o espírito como o elemento fundamental da pessoa e o corpo como um acessório a dispensar. Por isso, o evangelista insiste na corporeidade de Jesus: carne e ossos. Jesus é Aquele que continua a estar presente na vida da comunidade, não um ser distante e ausente junto do Pai.
A segunda parte do texto apresenta o modo do reconhecimento que os cristãos de todos os tempos podem experimentar. É necessário abrir o entendimento e o coração à Palavra de Jesus e às Escrituras que nos mostram hoje o Cristo Vivo que continua a amar os seus, a «mostrar as suas mãos e os seus pés».
Quem se encontra com o Cristo morto e ressuscitado é convidado a uma conversão, a uma mudança de vida para receberem o perdão. E este o grande anúncio que é necessário ser feito a todos e em toda a parte.
O evangelista Lucas descreve-nos o encontro de Jesus com o grupo, apontando para alguns aspectos fundamentais.
Jesus apresenta-se e, tal como no evangelho de S. João, comunica a Paz. E também aqui surge o espanto e a dúvida, mas Jesus dá-se a conhecer. É interessante notar que os sinais do reconhecimento não é o rosto mas as mãos e os pés. A ressurreição não apagou os sinais da morte, ou seja, da entrega total e amorosa que o Filho de Deus fez de Si mesmo por todos os homens.
Os cristãos para quem Lucas escreve são de cultura grega que considerava o espírito como o elemento fundamental da pessoa e o corpo como um acessório a dispensar. Por isso, o evangelista insiste na corporeidade de Jesus: carne e ossos. Jesus é Aquele que continua a estar presente na vida da comunidade, não um ser distante e ausente junto do Pai.
A segunda parte do texto apresenta o modo do reconhecimento que os cristãos de todos os tempos podem experimentar. É necessário abrir o entendimento e o coração à Palavra de Jesus e às Escrituras que nos mostram hoje o Cristo Vivo que continua a amar os seus, a «mostrar as suas mãos e os seus pés».
Quem se encontra com o Cristo morto e ressuscitado é convidado a uma conversão, a uma mudança de vida para receberem o perdão. E este o grande anúncio que é necessário ser feito a todos e em toda a parte.
domingo, 15 de abril de 2012
II Domingo de Páscoa - 15 de Abril
Tema: "A Paz esteja convosco"
1ª Leitura: Act 4,32-35
1ª Leitura: Act 4,32-35
2ª Leitura: 1 Jo 5,1-6
Evangelho: Jo 20, 1-9
Mensagem:
"A incredulidade de S. Tomé" (1602) de Caravaggio |
A ressurreição de Jesus é um acontecimento de ordem sobrenatural. S.
João já tinha falado da ressurreição de Lázaro como um sinal de que
Jesus era a Ressurreição e a Vida. Mas a ressurreição de Lázaro foi um
tornar a viver, um voltar atrás à vida natural para, um tempo mais
tarde, voltar a viver. A ressurreição de Jesus é um passo para a frente:
é um vencer a morte para uma vida que não mais acaba. Jesus continua a
ser o mesmo, mas de modo diferente, tendo ultrapassado as barreiras
naturais e físicas.
É isto que S. João começa por dizer ao apresentar Jesus, que surge no meio dos seus discípulos, estando as portas fechadas. Jesus ressuscitado é o mesmo que foi crucificado, com os sinais da morte: o lado, as mãos e os pés.
A presença do Senhor ressuscitado é motivo de alegria, transmitindo a paz e comunicando (soprando) aos seus discípulos o Espírito (sopro) Santo.
O reconhecimento de Jesus ressuscitado dá-se sempre no primeiro dia da semana, assinalado progressivamente como dia do Senhor, quando a comunidade está reunida para fazer a experiência de perceber a presença do Senhor na sua vida, receber a força do Espírito e a paz de Cristo. Quem não está presente, como Tomé, não percebe nem quer perceber o anúncio: «Vimos o Senhor», e quer provas físicas.
A figura de Tomé aparece como modelo de incredulidade e de fé. A vida do Senhor ressuscitado escapa aos nossos sentidos, não pode ser tocada com as nossas mãos nem ser vista com os nossos olhos. Só pode ser alcançada através da fé.
É isto que S. João começa por dizer ao apresentar Jesus, que surge no meio dos seus discípulos, estando as portas fechadas. Jesus ressuscitado é o mesmo que foi crucificado, com os sinais da morte: o lado, as mãos e os pés.
A presença do Senhor ressuscitado é motivo de alegria, transmitindo a paz e comunicando (soprando) aos seus discípulos o Espírito (sopro) Santo.
O reconhecimento de Jesus ressuscitado dá-se sempre no primeiro dia da semana, assinalado progressivamente como dia do Senhor, quando a comunidade está reunida para fazer a experiência de perceber a presença do Senhor na sua vida, receber a força do Espírito e a paz de Cristo. Quem não está presente, como Tomé, não percebe nem quer perceber o anúncio: «Vimos o Senhor», e quer provas físicas.
A figura de Tomé aparece como modelo de incredulidade e de fé. A vida do Senhor ressuscitado escapa aos nossos sentidos, não pode ser tocada com as nossas mãos nem ser vista com os nossos olhos. Só pode ser alcançada através da fé.
Não precisamos de fé para aquilo que vemos, sentimos fisicamente e que
nos aparece com a certeza da evidência física. Por isso aqueles que
acreditam sem verem são mais felizes porque têm a fé no seu estado mais
puro, isto é, a única Fé. Só assim consegue fazer a verdadeira profissão
de fé em Jesus, reconhecendo-o como: «Meu Senhor e meu Deus».
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)
terça-feira, 10 de abril de 2012
Carrega a tua Cruz
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domingo, 8 de abril de 2012
Domingo de Páscoa - 8 de Abril
Mensagem:
O evangelista João escreve para um grupo de pessoas que, na sua maior parte, não teve qualquer contacto pessoal com a figura do Jesus histórico. A sua relação com Jesus ressuscitado baseava-se no contacto íntimo que a fé proporciona. Por isso, S. João começa por acentuar alguns aspectos de encontro físico com a realidade do túmulo vazio, apresentando algumas experiências concretas.
Maria Madalena vai ao túmulo «de madrugada», quando já começa a haver alguma luz, o que não se parece conciliar com a referência «quando ainda estava escuro». Ela dirige-se ao túmulo ainda possuída pela ideia da morte, em «trevas», e não dá conta que o dia já começou. É o primeiro dia: começou uma nova criação!
Maria Madalena fica consternada perante a pedra removida. O Senhor não se encontra no túmulo! Vai comunicar isto mesmo a Pedro e ao «outro discípulo que Jesus amava». Sente-se perdida sem Jesus. Há uma atitude de procura, mas busca um Senhor morto.
Pedro analisa o estado das coisas, mas não manifesta qualquer reação. Será o discípulo que chegou em primeiro lugar ao túmulo que, entrando e vendo, acredita. O discípulo que está em sintonia com Jesus, a Vida, compreende os sinais da morte e do amor de Jesus. Parte dos sinais para chegar à fé no encontro pessoal com o Ressuscitado.
A experiência do ressuscitado tem dois aspectos: negativo e positivo. É, em primeiro lugar, a experiência da ausência que, todavia, se descobre como sinal de vida. Em segundo lugar, reconhece e experimenta a vida anunciada. Jesus morreu, mas não é cadáver e está vivo e presente. É inútil buscá-lo no sepulcro, ele não está ali. O sepulcro é passado que remete para o presente. Será a reflexão posterior dos acontecimentos vistos à luz das Escrituras que irá ajudar a compreender o sentido da Ressurreição.
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)
Maria Madalena vai ao túmulo «de madrugada», quando já começa a haver alguma luz, o que não se parece conciliar com a referência «quando ainda estava escuro». Ela dirige-se ao túmulo ainda possuída pela ideia da morte, em «trevas», e não dá conta que o dia já começou. É o primeiro dia: começou uma nova criação!
Maria Madalena fica consternada perante a pedra removida. O Senhor não se encontra no túmulo! Vai comunicar isto mesmo a Pedro e ao «outro discípulo que Jesus amava». Sente-se perdida sem Jesus. Há uma atitude de procura, mas busca um Senhor morto.
Pedro analisa o estado das coisas, mas não manifesta qualquer reação. Será o discípulo que chegou em primeiro lugar ao túmulo que, entrando e vendo, acredita. O discípulo que está em sintonia com Jesus, a Vida, compreende os sinais da morte e do amor de Jesus. Parte dos sinais para chegar à fé no encontro pessoal com o Ressuscitado.
A experiência do ressuscitado tem dois aspectos: negativo e positivo. É, em primeiro lugar, a experiência da ausência que, todavia, se descobre como sinal de vida. Em segundo lugar, reconhece e experimenta a vida anunciada. Jesus morreu, mas não é cadáver e está vivo e presente. É inútil buscá-lo no sepulcro, ele não está ali. O sepulcro é passado que remete para o presente. Será a reflexão posterior dos acontecimentos vistos à luz das Escrituras que irá ajudar a compreender o sentido da Ressurreição.
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Este é o dia do Senhor: alegremo-nos Nele
Mensagem de Páscoa de D. António
Francisco, Bispo de Aveiro
“Este é o dia do Senhor: alegremo-nos Nele” (Sal 118)
1. A mais bela de todas as manhãs
– a manhã de Páscoa – não começou com capas estendidas pelo chão da vida, com
hossanas de multidões em alegria e em festa nem, tão pouco, com o testemunho
corajoso e feliz dos discípulos.
Como estava já longe da memória do povo
e distante do coração dos discípulos a entrada de Jesus na sua cidade! A cruz e
a morte tinham dispersado as multidões e o medo tinha-se apoderado dos mais
próximos.
A manhã de Páscoa começou com uma estranha e singela palavra,
cheia de compaixão por parte de Jesus diante da tristeza preocupada de Maria, a
mulher perdoada, que viu o sepulcro vazio: «Mulher, porque choras?» (Jo
20, 15).
O primeiro gesto de Jesus ressuscitado e a sua primeira
palavra, depois da ressurreição, é consolar; é olhar o nosso olhar; é chamar
pelo nosso nome. Um dia, tempo virá, em que «Deus enxugará, também, todas as
lágrimas dos nossos olhos!» (Apoc 21, 4).
Neste tempo de crise de
civilização, o mundo precisa da Páscoa de Jesus, para aprender a dar a vida por
amor e nessa dádiva divina encontrar uma palavra que afague tantos dramas, um
olhar que dê luz a tantos olhares que as lágrimas turbam e o pecado magoa e uma
vida que alimente de nova e renascida esperança tantas vidas sem sentido, sem
pão, sem trabalho, sem horizonte e sem rumo.
Que também nestes tempos de
imperativa austeridade e de desiguais sacrifícios lembremos o sábio conselho
afirmado em cada Páscoa judaica: «em tempos de opressão, não falte ao povo a
esperança da liberdade! Em tempos de liberdade, não se lhe apague a lembrança da
escravidão!» (Seder judaico).
Depois da manhã de Páscoa, Jesus
chamou, ao longo da história da Igreja, milhares e milhares de pessoas pelo seu
nome. A todos os que chamou, também enviou em missão para transmitir a Boa Nova
das bem-aventuranças. A Páscoa é a festa de todos e para todos!
2.A
ressurreição de Jesus é porta de tempos novos e aurora de vitória e alegria
pascal. Deste triunfo de Jesus Cristo sobre o pecado e sobre a morte, os
apóstolos, refeitos do medo inicial, dão-nos testemunho vivo. A vida cristã
nasce deste acontecimento sempre novo e desta inabalável certeza: «Foi este
Jesus que Deus ressuscitou, e disto nós somos testemunhas» (At 2, 32).
Aí, na Páscoa de Jesus, inicia-se o tempo da Igreja e todos nós daí
partimos em caminhada pascal, apoiados pelo testemunho daqueles que viram e
acreditaram. E a exemplo dos discípulos, tornamo-nos, também nós, sinais vivos
deste mesmo poder da ressurreição que Deus coloca em acção na Igreja.
Os
cinquenta dias que prolongam, na liturgia da Igreja, a Páscoa e dela fazem uma
festa ininterrupta são dados aos cristãos para renovar as suas vidas e
fortalecer a sua fé na ressurreição de Jesus, de Quem são chamados a ser
testemunhas.
3. Vamos viver, na diocese de Aveiro, este tempo pascal em
Caminhada de itinerário pastoral com as famílias para que, com a força da
vida, do amor e da fé nascida da Páscoa, as famílias da diocese se reconheçam no
seu melhor e se valorizem no testemunho e na missão.
Importa que cada
família sinta o seu amor vivificado pela palavra de Deus, iluminado pela palavra
da Igreja e alimentado pela palavra da vida. Sabemos bem quanto a família é para
cada um de nós um dom como berço da vida, comunidade de amor, escola da fé e
santuário da presença e da acção de Deus.
É nesta Igreja diocesana,
fraternidade de famílias, que vemos confirmar a esperança, para que se
concretize em cada comunidade cristã este modo de sermos família de famílias e
se ajude cada família a ser evangelizadora no mundo.
Com este espírito
pascal e nesta caminhada familiar tem renovado sentido fazer da Páscoa,
prolongada celebração festiva em cada família ao longo de todo o tempo pascal, e
viver, com acrescida alegria, os momentos maiores deste tempo como sejam a
instituição de ministérios de Leitores e Acólitos a caminho do Presbiterado, a
Semana das vocações, tantos outros sinais visíveis do amor de Deus por nós e de
interpelação para o nosso modo de acolher os chamamentos por Deus semeados no
campo fecundo das famílias de Aveiro, a merecer resposta pronta e acrescida
generosidade.
No horizonte deste criativo modo de caminhar em família e
com as famílias e quase já no culminar do tempo pascal viveremos todos com
alegria e entusiasmo, como Igreja diocesana, a Festa das Famílias , no
dia 20 de Maio, no Colégio de Calvão, em Vagos.
Votos de feliz Páscoa,
assim continuada em todo o tempo pascal e assim vivida em família e em Igreja,
com fermento novo de um mundo melhor e com anúncio festivo e próximo de uma
Igreja em Missão Jubilar!
Aveiro, 3 de Abril de 2012
António
Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro
terça-feira, 3 de abril de 2012
Visita Pascal 2012
Consulte as informações sobre a visita pascal disponíveis no documento abaixo, nomeadamente, os delegados e os mordomos da Cruz para cada lugar da Paróquia e os horários da visita pascal e das Eucaristias da Páscoa.
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Quaresma
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Via-Sacra dinamizada pelos jovens da Paróquia
Sexta-feira Santa, dia 6 de abril, haverá uma Via-Sacra na Igreja da Branca, às 20h30 antes das cerimónias próprias deste dia.
Esta
Via-Sacra contará com a encenação de algumas estações e com a participação dos
jovens da Paróquia, incluindo grupos de jovens, crismando e escuteiros.
Contamos com a sua presença!
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informação,
Quaresma
Domingo de Ramos - 01 de Abril
Tema: "Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!"
1ª Leitura: Is 50, 4-7
1ª Leitura: Is 50, 4-7
2ª Leitura: Filip 2, 6-11
Evangelho: Mc 14,1–15,47
Mensagem:
Uma leitura do texto da Paixão segundo S. Marcos faz-nos salientar
alguns aspectos importantes: Jesus continua a ser manso e humilde,
consciente da sua missão, aceitando a vontade do Pai a quem se dirige de
forma carinhosa: «Abba!». É a resposta expressa à declaração que o Pai
fez após a sua humilhação do baptismo por João: «Tu és o meu Filho muito
amado!». Por outro lado, toda a sua humanidade aparece expressa no medo
que tem da morte e na sua angústia perante o que está para acontecer,
incluindo o facto de ser abandonado por todos. Jesus é um homem só!
A mesma mansidão e humildade expressa-se no silêncio perante as autoridades. Silêncio que vem desde o princípio do evangelho sobretudo em relação à sua messianidade. No entanto, é ele mesmo quem oferece ao sinédrio o motivo da acusação. Quando o sumo-sacerdote Lhe perguntou directamente se Ele era «o Messias, o Filho de Deus bendito» (Mc 14,61b), Jesus respondeu claramente: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso e vir sobre as nuvens do céu» (Mc 14,62).
A expressão «eu sou» é a tradução do nome de Deus YHWH («eu sou aquele
que sou» - Ex 3,14)… É a afirmação clara da dignidade divina de Jesus. A
referência ao «sentar-se à direita do Todo-poderoso» e ao «vir sobre as
nuvens» esclarece a dignidade divina de Jesus, que um dia aparecerá no
lugar de Deus, como juiz soberano da humanidade inteira. Daí a
indignação do sumo sacerdote, rasgando as vestes e condenando Jesus como
blasfemo.
Todo o relato culmina com a declaração do centurião que soa a profissão de fé: «Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!» Finalmente, após o início do Evangelho de Jesus Cristo Filho de Deus, surge na boca dum homem uma afirmação verdadeira acerca da pessoa de Jesus. Ele só pode ser entendido em toda a sua profundidade à luz da Cruz.
A mesma mansidão e humildade expressa-se no silêncio perante as autoridades. Silêncio que vem desde o princípio do evangelho sobretudo em relação à sua messianidade. No entanto, é ele mesmo quem oferece ao sinédrio o motivo da acusação. Quando o sumo-sacerdote Lhe perguntou directamente se Ele era «o Messias, o Filho de Deus bendito» (Mc 14,61b), Jesus respondeu claramente: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso e vir sobre as nuvens do céu» (Mc 14,62).
A entrada de Cristo em Jerusalém |
Todo o relato culmina com a declaração do centurião que soa a profissão de fé: «Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!» Finalmente, após o início do Evangelho de Jesus Cristo Filho de Deus, surge na boca dum homem uma afirmação verdadeira acerca da pessoa de Jesus. Ele só pode ser entendido em toda a sua profundidade à luz da Cruz.
Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)
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