segunda-feira, 26 de setembro de 2011

XXVI Domingo do Tempo Comum - 25 de Setembro

Tema: "Qual dos dois fez a vontade do Pai?"

1ª Leitura: Ez 18, 25-28

2ª Leitura: Flp 2, 1-11

Evangelho: Mt 21 28-32


Mensagem:
Com a história dos dois filhos que respondem de modo diferente à vontade do pai, Jesus faz com os seus interlocutores entrem na lógica das suas escolhas preferenciais pelos pecadores, representados pelo primeiro filho, inicialmente longe da vontade da vontade do Pai, mas que acabam por cumprir a vontade de Deus ao converterem-se. O segundo filho representa o grupo dos judeus observantes que respondem imediatamente: "Eu (vou), Senhor!", numa resposta formalista que, de facto, não está de acordo com a vontade de Deus.

A segunda parte do texto tira as consequências desta parábola e toma como ponto de referência, uma vez mais, a pregação e a actividade penitencial de João Baptista, que veio no caminho da justiça. Sabemos que, no evangelho de Mateus de modo particular, o termo "justiça" tem o significado de "vontade de Deus".

Muita gente, considerada pecadora perante a lei judaica, a que se juntam também as prostitutas, ouvindo a pregação de João, foi capaz de mudar de vida, arrependendo-se da sua conduta. Porém, os judeus observantes e as autoridades religiosas não só não foram capazes de reconhecer o significado religioso da missão de João como se mantiveram longe daquele movimento de conversão. Tendo isto em conta, percebemos bem a afirmação dura de Jesus: "Os publicanos e as prostitutas vão preceder-vos no Reino de Deus".

É natural que Mateus, ao apresentar esta parábola aos seus leitores, esteja a pensar na realidade da recusa do Evangelho por parte dos judeus e na aceitação por parte dos pagãos e ainda a alertar alguns membros da comunidade que se contentam com uma declaração formal da sua fé, que não encontra eco nas suas vidas. Continua, assim, a lembrar aos cristãos que nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor" entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus e que a nova família de Jesus, isto é, os verdadeiros membros da comunidade são aqueles que fazem a vontade do Pai que está nos céus.


Fonte: Boa Nova - Diocese de Aveiro (adaptação)

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