Tema: «É como dizes: Eu sou Rei!»
1ª Leitura: Dan 7, 13-14;
2ª Leitura: Ap 1, 5-8;
Evangelho: Jo 18, 33b-37.
Mensagem:
A Igreja conclui o ano litúrgico com uma grande festa a Jesus, chamando-o com o título de Rei. A solenidade atual foi instituída enquanto na Europa se formavam as grandes ditaduras; esta celebração teve a finalidade de afirmar a unicidade e a singularidade da realeza de Cristo, o «único» Rei justo.
Para festejar Cristo, rei do universo, a Igreja não nos propõe a narração duma manifestação esplendente. Mas, pelo contrário, coloca-nos diante da cena da paixão segundo S. João, na qual Jesus, humilhado e amarrado comparece perante Pilatos, representante dum grande império.
«Tu és o rei dos judeus?». A realeza de Jesus é o motivo de acusação, de tipo politico, o único que podia interessar ao procurador romano, indiferente em relação às questões religiosas, mesmo se na realidade a motivação da condenação de Jesus pelo sinédrio era de tipo religioso (a blasfémia, a pretensão de se fazer Deus).
Em vez duma resposta direta, mesmo que vaga, como lemos nos evangelhos sinópticos (Mt 27,11; Mc 15,2; Lc 23,3), João põe na boca de Jesus uma pergunta que traz à luz a responsabilidade dos judeus e dos sacerdotes na sua condenação: «Tu dizes isso por ti mesmo, ou outros to disseram de mim?».Porém, Pilatos coloca de novo a questão, embora de modo diverso: «Que fizeste?».
Jesus sempre resistiu às tentativas de o fazerem rei e, várias vezes, rejeitou essa possibilidade. Por isso, sossega o espírito de Pilatos: o reino dele é diferente, não é deste mundo, portanto não representa um perigo para os romanos. Mas, de facto, é Rei!
Para Jesus, apenas uma coisa conta: a verdade. Ele é a Verdade e, portanto, durante toda a sua vida serviu a verdade, deu testemunho da verdade. A verdade sobre o Pai, a verdade sobre a vida eterna, a verdade sobre a luta que o homem deve travar neste mundo, a verdade sobre a vida e sobre a morte. Eis o que é ser rei do universo: entrar na verdade e dar testemunho dela. Todos os discípulos de Jesus são chamados a partilhar a sua realeza, se «escutarem a sua voz».
Para festejar Cristo, rei do universo, a Igreja não nos propõe a narração duma manifestação esplendente. Mas, pelo contrário, coloca-nos diante da cena da paixão segundo S. João, na qual Jesus, humilhado e amarrado comparece perante Pilatos, representante dum grande império.
«Tu és o rei dos judeus?». A realeza de Jesus é o motivo de acusação, de tipo politico, o único que podia interessar ao procurador romano, indiferente em relação às questões religiosas, mesmo se na realidade a motivação da condenação de Jesus pelo sinédrio era de tipo religioso (a blasfémia, a pretensão de se fazer Deus).
Em vez duma resposta direta, mesmo que vaga, como lemos nos evangelhos sinópticos (Mt 27,11; Mc 15,2; Lc 23,3), João põe na boca de Jesus uma pergunta que traz à luz a responsabilidade dos judeus e dos sacerdotes na sua condenação: «Tu dizes isso por ti mesmo, ou outros to disseram de mim?».Porém, Pilatos coloca de novo a questão, embora de modo diverso: «Que fizeste?».
Jesus sempre resistiu às tentativas de o fazerem rei e, várias vezes, rejeitou essa possibilidade. Por isso, sossega o espírito de Pilatos: o reino dele é diferente, não é deste mundo, portanto não representa um perigo para os romanos. Mas, de facto, é Rei!
Para Jesus, apenas uma coisa conta: a verdade. Ele é a Verdade e, portanto, durante toda a sua vida serviu a verdade, deu testemunho da verdade. A verdade sobre o Pai, a verdade sobre a vida eterna, a verdade sobre a luta que o homem deve travar neste mundo, a verdade sobre a vida e sobre a morte. Eis o que é ser rei do universo: entrar na verdade e dar testemunho dela. Todos os discípulos de Jesus são chamados a partilhar a sua realeza, se «escutarem a sua voz».
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